Depois de estabelecer-se como ditadora no ramo de pesquisadores, a empresa passou a comprar e criar serviços aqui e ali. Começou com Orkut e Youtube, e hoje já domina a maioria dos sites que acessamos diariamente - oferecendo um serviço excelente e, muitas vezes gratuito; além, é claro, de ser dona do navegador que você possivelmente está usando, e do OS que possivelmente roda em seu celular nesse momento.
Quem trabalha com edição e criação de imagens já está acostumado com alguns formatos padrões. PNG, GIF, JPEG e muitos outros já são figurinha carimbada no repertório do pessoal que trabalha nessa área. Aí que se esconde o plano diabólico da gigante...
Para nossa sorte, ainda existem limitações para o formato, geradas pelas complicações quando falamos sobre compatibilidade. A aceitação do WebP por parte de nossos navegadores ainda é inexistente, o que dificulta a viabilização imediata de tal. Outro pequeno problema é a demora no tempo de geração de um arquivo WebP, que chega a 8x mais do que para criar um .jpg.
Dizem que a intenção desse formato é deixar a internet um tanto quanto mais rápida... mas tenham cuidado! Um belo dia, você irá acordar com seu computador entrando em seu quarto, com pequenos braços e pernas, repetindo:
"Hi! Do you love Google?"
Vocês foram avisados.
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Deixando de lado as brincadeiras, o que aconteceu nessa semana é um ótimo exemplo da efemeridade tecnológica. O .jpg, que dominou por vários anos, de repente passa a ser uma "segunda opção", frente ao desenvolvimento proposto pelo WebP.
Naturalmente, situações como essa acontecem diariamente no mundo dos gadgets e afins. A velocidade extrema da tecnologia gera uma mudança repentina e constante, acarretando em vários e vários aparelhos rapidamente desatualizados.
É interessante também lembrar que não apenas as entranhas, mas o desenho dos gadgets muda rapidamente. O que outrora foi exclusivo para o hardware, hoje envolve desde a tela até o menor parafuso.
Foi pensando nisso que o pessoal do grupo Kinneir Dufort criou um celular que, ao contrário de se destruir com o tempo, fica cada vez mais "bonito".
Foi pensando nisso que o pessoal do grupo Kinneir Dufort criou um celular que, ao contrário de se destruir com o tempo, fica cada vez mais "bonito".
Veja só:
Mesmo que excelente, as chances de um produto desse brotar no mercado são mínimas. Por quê? Pois um gadget que se "auto-renova" não é interessante, num mundo onde as empresas ganham muito em cada lançamento.
Uma realidade ótima, não?
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Via Baixaki e Baixaki
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