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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Computador está aprendendo a língua inglesa desde fevereiro. E ele está fazendo isso sozinho.

Desde o momento de nosso nascimento, até o de nossa morte, estamos em constante aprendizagem. Tal condição já é bastante típica da natureza humana, e vem evoluíndo conforme as gerações se passam.
A introdução de tal "qualidade" no meio tecnológico já é conhecida, principalmente nos jogos e afins.
De  fato, a capacidade de aprender é algo notório, com um potencial gigantesco em meios tecnológicos; porém, em nossa realidade atual, a capacidade de "aprender" de nossas tecnologias é determinada por padrões e por dados pré-determinados por seus programadores, o que gera uma IA (inteligência artificial) "pouco eficiente".



É para resolver esse problema que, nesse exato momento, um computador se encontra num porão da Universidade Carnegie Mellon, lendo a internet. TODA a internet. Essa análise começou há nove meses, e já rendeu vários frutos para a máquina - que fica mais esperta a cada momento.
A teoria do experimento realizado na universidade é interessante. Desde o primeiro instante, a máquina está aprendendo sozinha a interpretar palavras em inglês, criar ligações entre elas, e realizar deduções... e se engana aquele que pensa ser essa uma análise superficial! Não há complexidade linguística que escape dos "olhos" do computador.
Seu trabalho é dividir as informações, coletas nas centenas de milhões de páginas que analisa, em diversas categorias - como esportes e plantas - e, nessas, realizar ligações lógicas. Até o momento, 400.000 fatos já foram analisados, e catalogados com 87% de precisão. Os 13% restantes são oriundos de pequenos deslizes, como "internet cookies", catalogado em "assados", e rapidamente corrigido pelos monitores do experimento.




Suas ferramentas incluem programas que extraem e classificam frases da internet, programas que buscam padrões e correlações, e programas para aprender regras. Por exemplo, quando o sistema lê a frase 'Pikes Peak”, ele estuda sua estrutura – duas palavras, ambas começando com a mesma letra, e a última palavra é Peak. Essa estrutura sozinha já o faz pensar na probabilidade de que Pikes Peak seja uma montanha. Para completar, o NELL lê de várias formas. Ele irá atrás de frases que pareçam com Pikes Peak e frases similares, repetidamente. Por exemplo, “eu escalei XXXX”.
O doutor Mitchell explica que o NELL foi criado para se capaz de absorver palavras em contextos diferentes, usando uma hierarquia de regras para resolver ambiguidades. Esse tipo de julgamento de nuances costuma confundir os computadores. “Mas, como podemos ver, um sistema como esse trabalha melhor se você forçá-lo a aprender centenas de coisas de uma vez”, diz.
Gizmodo - 06/10/2010

Depois de tudo isso, esbarramos na pergunta: "Para quê? Para criar um exército de ciborgues devoradores de gente?"
Talvez. Mas, na verdade, um computador que entende a língua por completo pode nos auxiliar muito mais! Para ser mais claro, tal pesquisa é mais um passo em direção ao sumiço dos periféricos, e a entrada do REAL comando por voz. 
Uma gracinha dos filmes de ficção, que qualquer um já quis fazer.


Post, encerrar.
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Via Gizmodo 

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