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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Título acidentalmente não preenchido.


Acidentes acontecem, inevitavelmente, a todo o tempo. Em qualquer lugar, em qualquer momento, sob qualquer circunstância... o inesperado pode nos abocanhar e transformar algo simples em um belo susto.
Porém, diferentemente do que muitos imaginam, nem todos os acidentes trazem más consequências para suas "vítimas". Por vezes, um pequeno evento pode nos capacitar à prática de grandes - e acidentais - feitos.

No post de hoje, reunimos 10 das melhoras heranças dessas surpresinhas geralmente desagradáveis. Segure-se na cadeira, pois muitas das coisas que marcaram sua infância podem ter uma origem, digamos, estranha.


1. Microondas

Percy L. Spenser, conhecido como um gênio dos eletrônicos, estava se divertindo com um emissor de microondas de mignétron. Do nada, percebeu que algo estava errado com seu bolso. Quando enfiou a mão lá dentro, notou que seu chocolate derretera com as ondas do sistema usado como base de radares.
Genialmente, Percy identificou o potencial da "nova tecnologia", inventando, então, o forno microondas.

2. Sacarina

Ira Remsen e Constantin Fahlberg eram amigos e trabalhavam juntos, no mesmo laboratório. Na hora em que fizeram uma pausa, Constantin - estranhamente - se recusou a lavar suas mãos. Algo, no mínimo, arriscado para um químico. Certo? Teoricamente sim; porém, foi graças a isso que o cientista percebeu um gosto adocicado durante o almoço.
A descoberta foi publicada por ambos, porém Fahlberg teve privilégios e foi o único que entrou na patente do produto.
O resultado disso foi um produto mundialmente conhecido: o adoçante. E, é claro, a quebra da relação entre os dois amigos...

3. Slink

Richard James, engenheiro da Marinha, tentava, incansavelmente, descobrir uma forma de armazenar - de forma segura - instrumentos sensíveis dentro de um barco, com o auxílio de molas. Frustrado, acabou atirando um dos seus projetos que, para sua surpresa, cai graciosamente no chão, deu um salto, e voltou à sua posição inicial. Algo que parecia inútil tornou-se a alegria de inúmeras crianças do mundo, vendendo mais de 300 milhões de unidades.

4. Massinha Play-Doh

A ideia inicial para a tal massinha era, ironicamente, a de produto de limpeza. Porém, esta não fazia muito sucesso dentre as donas de casa, o que proporcionou a quase morte de sua fabricante, a Kutol Products. Porém, antes que a empresa fosse considerada falida, seu pessoal descobriu que as crianças usavam seus produtos como ornamentos de árvores de natal, em suas aulas de artes. Perfeito! Foram excluídos os componentes de limpeza, e adicionadas cores bem fortes, justamente para chamar a atenção das crianças para o tal produto.
O resultado, podemos ver até hoje. Essa sujadora de tapetes e carpetes é bem famosa na casa de qualquer família com criança pequena.
Bingo!

5. Super Bonder

A intenção de Harry Coover, no início, era de criar uma nova tecnologia para armas de precisão com sua nova descoberta: o cianoacrilato. Mas, que droga!, a coisa grudava em tudo que encostasse! O projeto, então, foi abandonado.
Seis anos após esse incidente, enquanto supervisionava o desenvolvimento de um design esperimental de cobertura para aviões, o tal cianoacilato surgiu novamente, atormentando sua vida pela segunda vez. Porém, nesse caso, Harry percebeu ser, a tal substância, uma cola super potente, que não necessitava de aquecimento.
E, de 1958 até hoje, podemos ver o reflexo dessa descoberta incrível: inúmeros dedos colados.

6. Teflon

Buscando criar uma nova variedade de colorofluorcarbono (sim, o famoso CFC), Roy Plunkett se deparou com uma situação bastante desanimadora. Checando a câmara de resfriamente, o cientista observou que, no lugar do tão desejado gás, haviam alguns flocos brancos. Foi então que o cientista decidiu examinar mais atentamente o "desastre químico" que havia criado, e descobriu ali um excelente lubrificante, resistente a altíssimas temperaturas.
Inicialmente, este era destinado a aplicações militares... porém, com o tempo, foi se introduzindo nas cozinhas do mundo todo.

7. Baquelite.

Em 1907, o material comumente usado para isolar os sistemas internos dos primeiros eletrônicos era a goma-laca. O único empecilho era que esse material é feito com as fezes de um besouro asiático... Oh!
A saída encontrada por Leo Baekeland foi o Baquelite (poilioxibenzimetilenglicolanhidrido para os químicos de plantão). Esse, acabou sendo o primeiro plástico sintético da história; moldável para qualquer forma e qualquer cor, tornou-se relíquia para a produção de bijuteriais e jóias.

8. Marcapasso

O professor assitente Wilson Greatbatch, da Universidade de Buffalo, imaginou ter arruinado seu projeto ao colocar, no lugar de um resistor de 10.000-ohm, um com variação de 1-megaohm em seu protótipo para marcar batimentos cardíacos. O resultado foi um aparelho que emitia um sinal por 1.8 milissegundos, e mantinha uma pausa de um segundo.
Foi então que Wilson percebeu a aplicação disso em pacientes com qualquer tipo de arritmia, e como este poderia substituir o batimento imperfeito do usuário.
Antes da "acidental" invenção, marcapassos eram aparelhos enormes, que se conectavam por um tempo no corpo dos pacientes, de maneira externa. Hoje, temos um projeto muito mais "otimizado", num pequeno circuito "inserido" no peito daqueles que necessitam.

9. Velcro

George, um engenheiro suíço, estava - alegremente - caçando com seu cão; quando percebeu a irritante tendência dos carrapichos - parentes dos picões - de grudar em sua calça e no pelo de seu cachorro. Foi então que decidiu analisar uma amostra em seu laboratório, e percebeu pequenos "ganchos" na estrutura do matinho...
Diversos materiais foram testados, até que George alcançou a um tecido perfeito para sua invenção: o náilon.
Aí surgia aquele que se manteria presente por muitos e muitos anos.

10. Raio-X

Evidentemente, por serem um fenômeno natural, os raios-X não poderiam ter sido inventados. Porém, eles puderam ser muito bem descobertos! O grande feito foi consequência de um experimento de Wilhelm Roentgen, que, ao trabalhar com raios catódicos, percebeu que um pedaço de papelão fluorescente estava se iluminando no quarto. Ele então colocou uma grossa tela entre o emissor dos tais raios e o papelão, provando que as partículas de luz estavam atravessando um objeto sólido.

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É incrível como tais situações, ao mínimo, inusitadas, possam ter resultado em invenções tão divertidas ou fascinantes. O engraçado é que, provavelmente, um "acidente" como esses já atravessou por nossos olhos; porém, diferentemente de tais "gênios", negligenciamos tais experiências - o que crucificou nossa criatividade.
Acidentes acontecem diariamente! O importante é ter discernimento suficiente para perceber quando estes tem um potencial lucrativo...
Ou quando podem gerar piadinhas legais.

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O mago dos cartões

É fato que, tanto no mercado quanto no mundo acadêmico, a troca de cartões é uma prática comum entre os profissionais de diversas áreas.

Mas eu aposto que você nunca imaginou usar um daqueles como nesse vídeo:




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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

GOOOOOOOOOOOOOOOL!

A fixação do público brasileiro pelo Futebol é, ao mesmo tempo, insana e encantadora. O esporte praticado mundialmente tem, nas terras brasileiras, o conforto de uma paixão doentia e incondicional; salpicada por revoltas, manifestações, lágrimas, pranto e muitos gols... e que, de quebra, representa o berço do patriotismo e nacionalismo do cidadão verde-amarelo.

Mas engana-se aquele que acredita que tal sentimento é exclusividade de nossa nação. A febre futebolística já invade inúmeras nações do mundo, o que se reflete em diversos panoramas sociais e comerciais. A demanda pelo esporte - e tudo que possa referir-se ao mundo da bola - é tão grande que podemos sentir aqui, em nossas dimensões tecnológicas, a influência que este promove na sociedade como um todo.

A indústria de video-games que o diga. A simulação de uma partida de futebol é uma das grandes fábricas de dinheiro que empresas como Konamy (Pro Evolution Soccer) e EA Games (FIFA Soccer) podem desfrutar, atualmente. Num pequeno console, podemos participar, de infinitas partidas. Ah, e é claro, com controle total do time, desde a tática até o chute que balança as redes do gol adversário.
A tecnologia disponível hoje nos permite ir ainda mais além, buscando adversários de todos os cantos do mundo, desgastando nossas falanges em duelos cada vez mais complexos, em busca das táticas e jogadas perfeitas.






Mas, será essa o ápice da interação com o esporte da qual podemos desfrutar?
Temos hoje, no mercado, títulos cada vez mais realistas - uns buscando a integridade estética, outros o realismo tático. Porém, de forma alguma um joystick de plástico pode simular, com perfeição, uma real partida de futebol.
Podem existir argumentos vangloriando a experiência Kinect, então, como a soberana no realismo e na simulação de esportes e outras vivências... mas então retruco novamente, pois o feedback tátil se perde com tal recurso, e o que vemos - e sentimos - é uma mera imitação das experiências reais das quais desfrutamos quando em contato com a atividade desejada.

É evidente que a tecnologia, por estar em constante evolução, poderá, um dia, imitar a realidade com perfeição, permitindo, ao ser humano, que esse sinta o realismo presente em todos os cinco sentidos: olfato, tato, audição, visão e paladar. Teremos então uma era em que a máquina interage com o homem, e não o contrário. Uma jogabilidade tão intensa, tão "real", que vai permitir uma experiência idêntica àquela que poderia ser alcançada em uma partida real de futebol.

Mas é então que vos pergunto: Não seria melhor participar realmente da tal partida de futebol?!
A tentativa da tecnologia em imitar todos os processos metafísicos existentes em nossas atividades vai se tornar tão intensa, que essa vai se igualar a realidade; gerando, então, mundos parcialmente idênticos. Mas, a sutil diferença é também a vilã de tal "universo". A interação, antes homem-homem, se tornaria homem-máquina, o que poderia gerar um cenário em que o gamer esqueça seu FIFA 50 jogado de lado para poder jogar futebol com os amigos; ou então criar uma humanidade completamente reclusa e fria.

A busca pela perfeição dos detalhes é natural nos seres humanos. Eu mesmo, quando vejo imagens praticamente reais na tela de minha televisão, me sinto tecnologicamente realizado. Todavia, devemos sempre nos atentar para que essa não ultrapasse alguns limites, e acabe se tornando um empecilho para nossa jogatina. Tivemos, nesse ano, um exemplo de como a tecnologia pode ser muito bem aproveitada nesse mundo paralelo dos futebol, quando tivemos uma Copa do Mundo completamente televisionada em HD. Mas, pelo menos por ora, esse realismo é limitado, e não se compara àquele encontrado nas arquibancadas... e aí está o grande barato da coisa! A possibilidade de podermos transferir nossa situação de agente passivo (telespector) no esporte, para alcançar posições de zagueiro, volante, atacante, meio-campo, lateral, assistente técnico e treinador ao mesmo tempo, por enquanto, já nos basta. E, essa interação humano-tecnológica propiciada pelo que temos hoje é completamente saudável! Mas, a evolução bate à nossa porte, trazendo com ela algumas complicações.

Temos a previsão de que, no ano de 2050, um time de robôs poderá vencer uma seleção mundial dentro das quatro linhas. A tecnologia alcançara tão altos padrões, que o raciocínio e a experiência humana não passarão de pequenos intempéries para a soberania de lata. E aí então, meus caros, o mundo que conhecemos mudará drasticamente.

Tomara que eu esteja errado.

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Uma gloriosa contribuição de Jean-Frédéric Pluvinage, pela matéria no site Itaú Cultural


Genial. Genial. Genial.

Lembra-se da Máquina de Rube Goldberg da qual falamos semana passada.
Então, navegando por aí, cruzei com uma dessas que merece destaque aqui, em nosso blog
Assista para concordar comigo. É G-E-N-I-A-L!


20 anos depois...

É evidente que a velocidade de nossa evolução tende apenas a aumentar nos anos que se seguem. Mas é sempre interessante observar, com aplicações reais, o que esse "crescimento" gera para nós.

Veja só:


Um caminho, digamos, sem volta. Concordam?
Não deixem de conferir a matéria completa do Baixaki nesse link.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Salvação de nossos tempos...

O meio de locomoção que se tornou mais comum em nosso século é o carro. Por propiciar um maior conforto e privacidade, e pelo fato de ser extremamente personalizável - e de um relativo baixo custo - o automóvel compacto de uso pessoal se tornou fama geral desde sua criação, em meados de 1900.

Naturalmente, conforme os anos se passavam, o carro entrou num processo de evolução tremendo, tanto conceitual quanto tecnologicamente. Em paralelo a esse processo, a aceitação deste foi crescendo, o que gerou uma reestruturação tanto física quanto mental da nossa sociedade; e causou uma reformulação integral dos costumes e dos ambientes públicos e privados desse novo mundo.

Mas nem tudo foram flores. Juntamente dos prós desse novo meio prático e rápido de locomoção, vieram os devastadores contras.
A questão ambiental é um caso a parte, digna de um outro post. Mas, além dela, podemos citar também mudanças perceptíveis no comportamento dos usuários do novo meio de transporte, que se tornou mais áspero, rígido e explosivo. Junto da facilidade do automóvel, fundou-se o trânsito devastador; que, por sua vez, trouxe os acidentes, que inflamaram a vida das pessoas e tornaram a rotina das grandes cidades completamente exaustiva.

O trânsito, potencializado pela super-população das megalópoles por aí, já é um "caminho sem volta". Porém, os acidentes são facilmente "evitáveis" quando usamos daquilo que temos de mais tecnológico em nossos tempos.

É então que chegamos num dos pontos de nosso post de hoje.

Desenvolvido pela imaGinyze, o aplicativo para iPhone Augmented Driving promete evitar grande parte dos acidentes de trânsito, além de facilitar a vida do motorista. O App usa da realidade aumentada para identificar e permitir uma visualização, no display, do trânsito no entorno do condutor em questão. O pacote inclui avisos como "Veículo a frente", entre outras; além de mostrar informações como velocidade, distância e tudo mais.


Porém, os perigos de um motorista não se baseiam apenas daqueles que envolvem o trânsito. A exaustão pós-condução é algo que aflinge a grande maioria dos condutores do mundo - principalmente brasileiros. E, esse cansaço excessivo pode acontecer até quando este é evitado, nas horas de lazer.
É comum que, num fim-de-semana, os Shoppings Centers das grandes cidades estejam lotados. E, por sociedade usuária de carros que somos, revertemos essa lotação dos corredores em lotação dos estacionamentos... e, a busca por vagas, se torna o esporte mais cansativo possível.

Mas, para que tanto stress quando temos tanta tecnologia, oras!
Já em funcionamento no Morumbi Shopping, uma tecnologia que pode revolucionar sua vida é a de sensores de vagas nos estacionamentos. O principio da coisa é simples: com o auxílio de sensores de presença em cada vaga, e de pequenas lâmpadas de LED, o sistema trabalha para mostrar ao condutor - e cliente - as vagas que estão ou não vazias. A tecnologia ainda ajuda o motorista a identificar vagas preferenciais, representadas pela cor Azul (enquanto que vagas livres são representadas pela cor verde e ocupadas pela vermelha).
Além de tudo isso, a brincadeirinha ainda nos mostra, em diversas placas espalhadas no estabelecimentos, a quantidade de vagas livres em cada pavimento. Uma beleza!





É fantástico como tecnologias tão simples podem sanar problemas tão presentes em nossa sociedade. De simples implementação, ambos podem transformar o ambiente em que se manifestam... ao mesmo tempo em que são tremendamente encantadores para nós, leigos!

=)

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"Só para descontrair..."

Você que tem um Wii sabe que, no lugar onde criamos os avatares (Miis), o Wii Plaza, somos torturados por uma música que, após algum tempo, torna-se a coisa mais irritante na vida de alguém.

Mas, ela pode até ser legal! Claro, se você souber como usá-la:


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A Fantástica Máquina de Rube Goldberg

Você já ouviu falar da fantástica "Máquina de Rube Goldberg"?
Não? Assista o vídeo e veja!
Sim? Assista o vídeo e veja, também!

Uma genialidade feita totalmente em LEGO.
Coisa do povo da Terra do Sol Nascente, claro.





Há 175 anos...

A informação é algo de extrema importância. Sem ela, o conhecimento é limitado às experiências, configurando uma situação, no mínimo, prejudicial. E, por estarmos acostumados com uma imprensa ativa e variada - e com um mundo de notícias on-line -, podemos facilmente estranhar que, há alguns anos, o jornal poderia mover montanhas e convencer seus leitores de bizarrices tremendas.



Para nós, é realmente de se assustar que, há exatos 175 anos, a lua fosse habitada por unicórnios, castores, humanóides com azas de morcego e tudo mais. Bom, pelo menos isso era o que o povo pensava. A grande "piada" foi divulgada para muitas pessoas por um jornal bastante respeitado, principalmente na época, chamado New York Sun. Na matéria, foi apresentado a diversos leitores que um famoso astrônomo da época, em pesquisas realizadas na América do Sul, teria descoberto - com a ajuda de observações por um inovador telescópio - a tal vida na Lua.

As pesquisas em nossas terras eram reais, mas nada aqui foi de fato encontrado.


E, toda essa "brincadeira" resultou em milhares e milhares de pessoas imaginando cavalos alados de chifres prateados brincando nas crateras (feitas de queijo, claro) da lua.


A história foi, depois de algum tempo, revelada ao mundo... e quem liga? A besteira já estava feita...


Mas você, que deve estar imaginando o quão estúpida era a população da época, deve ficar atento a dois pontos importantes.

Começamos pela parte mais gentil da coisa, citando que, na época, o jornal era uma das únicas maneiras por onde a notícia chegava íntegra às mentes dos usuários. Vale lembrar que, há dois séculos, não existia rede 3G, Jornal Nacional nem nada parecido.


Porém, quando chegamos em nossa parte mais grosseira, percebemos que o problema deles era também sua salvação. Enquanto que antigamente a informação era monopolizada, hoje ela é extremamente duvidosa. Por quê? Pois existem MUITAS fontes desta espalhadas pelo mundo Web, e, várias vezes, notícias são (literalmente) criadas para servirem como grandes piadas.


Não precisamos ir muito longe. Mesmo que facilmente refutável, a história do Cala Boca Galvão, do Twitter verde e amarelo, conseguiu convencer inúmeros estrangeiros e imprensas internacionais a noticiar o ocorrido - o combate à extinção dos pássaros "Galvão".

Num caso como esses, a mentirinha foi logo descoberta... porém, todos nós um dia já acreditamos em algo que, "de fato, não era fato". E, certamente, nem percebemos.


Podem ser números alterados; podem ser nomes sabotados; podem ser falsas acusações oriundas de uma imprensa doméstica completamente parcial - o blog. Seja o que for, estamos à deriva de informações distorcidas, como num enorme telefone sem fio. E, por isso, nos tornamos igualmente - ou até mais - maleáveis e sugestionáveis que aqueles que acreditaram na tal vida na Lua.


É importante ressaltar que a informação não é conhecimento! A notícia é facilmente alterável, o que gera em nós uma ilusão de sabedoria extremamente falsa. E, no mundo em que vivemos, é essencial ter discernimento para perceber quando "algo está errado", independente da fonte. Com um infinito de informações abertas para todos nós, o perigo é ainda pior, e as consequências são, por sua vez, mais desgastantes e prejudiciais.


Bem dizia o ditado: "Quanto maior a altura, maior a queda."


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Via Gizmodo






quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Windows 95, WE LOVE YOU!





Nessa terça-feira (24), o mundo Hi-tech comemorou o aniversário de 15 anos de uma das maiores maravilhas tecnológicas da computação da década de 90. Estamos falando daquela que possibilitou um funcionamento muito mais eficaz e fluído do computador pessoal. Estamos falando do Windows 95 - sistema operacional da Microsoft do Tio Gates.

Porém, antes disso, muito coisa aconteceu no mundo dos OSs. O grande boom da indústria "PClística" foi em 1990, com o lançamento do inovador Windows 3.0. A introdução deste no mercado promoveu, ao usuário, uma praticidade maior - com um gerenciador de arquivos e um painel de controle; e uma navegação mais agradável - com a evolução da interface gráfica.
Logo depois, em 91, surgiu o Windows 3.1, que seguiu a mesma linha de seu parente, com sutis melhorias.


Foi então que, em 1995, a organização de um sistema operacional foi determinada por um único nome: Windows 95. A estruturação deste é a que predomina nos computadores da atualidade: menu iniciar, desktop, etc, etc. Foi esse OS que revolucionou os sistemas operacionais, e ditou uma moda que esta longe de acabar.
Logo após o queridinho aniversariantes, surgiram upgrades: 98 e Me
O Windows 98 trouxe alguma melhoras; mas se mostrava um tanto instável e só veio a alcançar a "perfeição" em sua segunda versão (SE).
Depois disso, a Microsoft decidiu lançar o Windows Me - o maior fracasso da empresa. O OS trazia relativas melhoras, mas se mostrava muito instável e parecido com sua versão anterior (o 98 SE), o que desencadeou a morte precipitada do sistema.

No ano de 2001, porém, temos mais uma revolução. Um Sistema Operacional mais seguro, prático e bonito que todos os anteriores - o Windows XP.
A genialidade da Microsoft ao criar o sistema foi tanta, que inúmeras empresas ainda o têm como preferido, por conta do baixo custo e do bom rendimento deste, mesmo em máquinas desatualizadas. A única coisa que sacrifica o sistema, nos dias de hoje, é a incompatibilidade que este atravessa em relação a seus sucessores.

E por falar em sucessor, logo após a era XP, em 2007, nasceu aquele que viria a ser o segundo maior fracasso da história da empresa. Um OS que prometia muito, e entregava pouco... o que enobreceu cada vez mais a fama de seu antecessor, e teve uma aceitação muito baixa em relação a seus parentes distantes. Seu nome era Windows Vista.
Mesmo sendo nativo em algumas máquinas ainda hoje, o OS é extremamente deprimente. Problemas de incompatibilidade, exigência demasiada de hardware - tudo isso só - mal - resolvido em suas versões finais.

Porém, os amantes da Microsoft não se arrependeram de esperar. Após uma fase estranha atravessada pela empresa, em 2009 surgiu ao mundo o Windows 7. Esse sim foi cumpriu - e cumpre - as promessas que seu antecessor insistia em negligenciar. O OS mais atualizado da empresa, atualmente, e que conquista diversos amantes a cada dia; tanto por rodar com fluidez quanto por ser realmente bonito.

Temos então, nos dias de hoje, um panorama onde o Windows é, disparadamente, o OS mais usado de todo o mundo. Mesmo não sendo um Microsoft Lover, tenho que assumir que estes são dados bastante interessantes. Mesmo combatendo contra Mac OS e Linux, as Janelas conseguiram manter-se com grandes proporções no mercado de sistemas operacionais.
É evidente que existe uma migração de usuários entre esses três grandes rivais. Porém, a queda dos números da Microsoft foi baixa, e rapidamente suprida com a introdução da mesma em novos nichos de mercado: videogames e smartphones.

É bom ver que evoluímos tanto! Tecnologicamente, claro. É assustador observar quão "bruta" era a tecnologia de 15 anos atrás... e quão limpa essa está se tornando. Assista ao vídeo abaixo e perceba como seu Ubuntu, Leopard ou Seven é fantástico! E lembre que tudo começou com esse bonitinho aí, o aniversariante:



Simplesmente nostálgico. Como era bom viver com 64 de RAM e 128Mb de HD. Ou não.
Independente disso, deixamos aqui nosso parabéns ao Windows 95, à Microsoft, e a você, que atravessou cada evolução dessas.

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Tradutor Multitask.

A Globalização existente no panorama social desse século é bastante perceptível. Enquanto que, nas últimas décadas, relações exteriores eram símbolo de status e importância, hoje se tornaram um tanto quanto corriqueiras, e exigem de nós um conhecimento profundo da língua padrão mundial - pelo menos da atualidade - que é o Inglês; além de uma certa desenvoltura para lidar com costumes individuais (condicionados pela nacionalidade) que podem existir em indivíduos de países longínquos.
Obviamente, o famoso "jogo de cintura" é uma característica respaldada por questões como personalidade e experiência. Portanto, essa depende única e exclusivamente daquele envolvido na relação.
Porém, a questão linguística da coisa é, para muitos, a grande vilã das relações exteriores. Você pode até dominar o inglês, mas a experiência de conversação é muito mais fluída, agradável e simples quando se usa seu "idioma natal".

Além do mais, essas conversas "internacionais" não são exclusividade de executivos e negociantes. As viagens a outros países vêm se tornando cada vez mais frequentes - com o declínio do preço das passagens de avião, e com o desenvolvimento da tecnologia destes. Tal situação, muitas vezes em busca do lazer, também implica num conhecimento prévio da língua local usada no país-destino.
Aí a coisa já muda de figura. Viajantes, muitas vezes, sofrem com a impossibilidade de comunicação em países que utilizam de línguas, digamos, "diferentes" como o mandarim e o alemão. A solução para isso, por ora, é uma mistura de "embromation" e mímica, que, além de ser um tanto quanto imprecisa, pode ser mal interpretada em países que usam de uma linguagem visual diferente da nossa.



Eis que surge o Transparent Translator. Sua função principal já resolveria diversos problemas, guerras mundiais e coisa e tal... mas, essa já é "lugar-comum" em diversos aparelhinhos por aí: a tradução. A maneira como o gadget executa essa função é relativamente comum, mas tem seu encanto. Essa se divide em "Speech Mode" e "Text Mode".
No "Modo fala" (Speech Mode), o usuário grava uma frase no aparelho, escolhe o idioma para qual quer que essa seja traduzida, e um auto-falante embutido se encarrega de gritar para os céus sua frase em uma outra língua. Interessante, mas nada incrível.
O "Modo texto" (Text Mode) é tão interessante quanto. Nele, o gadget permite o reconhecimento de um texto - em uma imagem - e o traduz para a língua desejada.

Os recursos de tradução são realmente muito importantes. Carregar um tradutor em sua mão, para onde quer que você vá, é algo muito bom, uma vez que mímicas podem ser um tanto constrangedoras.
É evidente que o "Modo fala" presente no gadget poderia ser muito bem substituído por um tradutor simultâneo; mas esses são muito caros, impossibilitando a comercialização "em massa".
Para o "Modo texto" também existem outras saídas, mas não tão usais quando a possibilidade de traduzir aquilo escrito, sobre qualquer superfície, apenas com o reconhecimento da imagem.

Mas, além dessas, o Transparent Translator é abençoado por uma terceira e fantástica capacidade, voltada principalmente aos turistas e estudantes: o "Windown Mode".
O "Modo janela" é algo parecido com o serviço Google Goggles. Nele, o pequeno gadget conceito consegue analisar todas as imagens que passam por sua tela, identifica-las e trazer informações sobre elas direto de uma Wiki.
Imagine a situação:
Você está em Minas Gerais, observando as estátuas de Aleijadinho. Uma delas desperta um interesse maior em você e, para conseguir informações sobre ela, é necessário um guia turístico ou algo do gênero.
Não mais! Basta tirar seu Transparent Translator do bolso, que esse reconhecerá a escultura, trará informações das mais diversas na palma de sua mão, e te informará sobre tudo aquilo que você deseja.


Um conceito que, ao mesmo tempo em que abrange diversas áreas do mercado, tem um foco em um único nicho deste - a tradução. Em eras como a nossa, um tradutor acaba sendo indispensável, mesmo quando dominamos duas ou três línguas.
É importante frisar que, de forma alguma, um aparelho desses pode substituir o estudo profundo de um idioma... se você quer a coisa do seu jeito, faça-a você mesmo!

Mas que o "Windown Mode" nos encanta, não podemos negar.

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Você os vê, você os reconhece... mas, na verdade, nem sabem quem são.

No mundo tecnológico e globalizado em que vivemos, esbarramos diariamente com símbolos universais, de fácil reconhecimento, mas com um significado, muitas vezes, incomum. A grande maioria dos caracteres "digitalmente impressos" em nossos navegadores, e fisicamente em nossos gadgets e eletrodomésticos, têm origens bem anteriores àquelas relacionadas à internet, e uma explanação de todas essas peculiaridades é, no mínimo, interessante.


É incrível como este se tornou o símbolo principal de reconhecimento da internet. Pois saiba que, além da informática, outras atividades - relacionadas a pesagem de animais - também são privilegiadas por esse pequeno e charmoso @. Até aí, na verdade, muitas pessoas já sabiam; o que você provavelmente não sabe é como tal imagem foi introduzida na computação.
Pois bem, foi em 1971 que Raymond Tolimson teve o brilhantismo de utilizar a arroba para separar o nome de usuário do nome do terminal do computador. A coisa deu tão certo que, atualmente, qualquer usuário "leigo" em computação usa o simbolozinho.
Outra curiosidade é o fato de, mesmo sendo de conhecimento de todos, a @ recebe diferentes nomes por onde passa. Na França e Itália, por exemplo, é conhecida como "caracol"; na Alemanha, como "rabo de macaco"; e assim vai...




Ligando aparelhos eletrônicos de forma rápida e prática, o Bluetooth ficou muito famoso mundialmente. Porém, algo que sempre intrigou os usuários - e não usuários - da tecnologia é seu nome, que, numa tradução literal, significa "Dente azul".
A explicação começa vários séculos atrás. Reza a lenda que, no século X, existia um rei dinamarquês chamado Harald Blatand, que adorava pequenas frutas azuladas, parecidas com uvas, chamadas "mirtilos". A lenda ainda nos conta que, de tanto comer essas frutinhas, o rei da Dinamarca ficou com um dente permanentemente azulado. Oh!
Além disso, o primeiro dispositivo com a tecnologia tinha formato de um dente, e era azul.
Transferindo toda essa história para a marca propriamente dita, podemos identificar uma imagem que remete aos "mirtilos", ao fundo, além de uma letra B estilizada. Certo? Quase. Esse B, além de representar a inicial de Bluetooth, é constituído por duas runas, que representavam as iniciais de Harald Blatand.
Uma verdadeira aula de história.



Você que, como eu, utiliza inúmeras vezes a tecla Command em seu iTeclado, provavelmente também não sabia que existia uma história por trás do famoso símbolo.
A bagunça toda começa quando o projeto final do teclado foi apresentado ao Tio Jobs. Nele, havia a incrível "tecla Apple" que, somada a outros botões, geraria comandos fantástico para ativação prática de N funções no computador. Pelo nome, o uso da pequena maçã marcante da empresa seria a coisa mais natural do mundo. Porém, Steve bateu o pé, dizendo que haviam muitas dessas frutas no design do conjunto.
Foi então que a artista Susan Kare saiu em busca de um símbolo perfeito para a tal tecla, esbarrando em uma atração de um acampamento sueco que carregava esse desenho simétrico que vemos acima.
A tal brincadeira resultou na tecla "Command", a qual estou usando nesse texto que aqui vos escrevo.



Os mistérios da tecla "Pause" já são bem mais complexos. É interessante observar que, um símbolo tão simplório dá origem à explicações diversas e totalmente plausíveis.
A primeira delas se refere às notações musicais. Essa vertente se baseia no fato de que dois traços "||" representam uma pausa na música.
Uma segunda vertente, um pouco menos, digamos, verossímil, se apoia na observação de que dois traços, como os do "Pause", representam a junção de uma conexão elétrica.
A terceira e última vertente, essa também bastante interessante, diz que a imagem é apenas uma junção de seus primos "Play", "Rewind" e "Forwind". Esses, aliás, que também tem seus "misteriosos mistérios"

Esse pequeno também inspira inúmeros mistérios. Uma explicação interessante para sua origem é a de que uma seta para a direita representa bem "continuação" nos países ocidentais, que estão acostumados a ler da esquerda para a direita. Os símbolos "Forwind" e "Rewind" são apenas uma consequência desse.





O símbolo, originalmente vermelho, é facilmente identificado pelos usuários mais "conhecedores" do assunto. Para os que ainda não reconheceram, essa é a imagem que representa "Ethernet" no mundo tecnológico. A interpretação dessas leva a seu real significado. Uma tecnologia que permitia a ligação de vários equipamentos em um único, digamos, "terminal". O símbolo é de origem da Apple, que o desenvolveram em paralelo ao desenvolvimento do "Ethernet" propriamente dito. O vermelho original foi substituído pelo amarelo, como representado na imagem acima.
É praticamente impossível que esse seja identificado erroneamente por qualquer ser vivente nas eras contemporâneas. O pequeno símbolo, presente em praticamente todos os gadgets comuns, induz facilmente à ideia de On/Off.
O legal disso é que nele essa ideia já está implícita! De forma simples, a imagem nos remete à ideia de On/Off com os números binários 1 e 0, bastante presentes na tecnologia como um todo. O número 0 é, obviamente, representado pelo círculo; e o 1, pelo traço.
A imagem, que ganhou inúmeras "reinterpretações" por onde passou, já se mostrou de várias formas diferentes. Mas sempre preservando os tais 1 e 0.
Tudo começou lá em 1973, quando esse se tornou oficialmente o símbolo de reconhecimento de "energia em estado de espera", pelo International Electrotechnical Comission. Posteriormente, o Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos definiram a imagem como simplesmente "Power"; que conhecemos e usamos até hoje.

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É bem interessante perceber como muitas imagens se preservam durante os anos... e como outras mudam completamente de significado em um breve e "iluminado" momento. Tudo isso estava bem debaixo de nossos olhos; mas aposto que muitos de nós não conseguiamos ver. Assim como eu.
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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Triste, apenas isso.

A China, além de ter a economia que mais cresce no mundo, é caracterizada por uma mão-de-obra extremamente barata, não qualificada, e também bastante abundante. Essa é a razão de termos vários aparelhos com o famoso "Made in China"; para as empresas, é muito mais barato realizar a produção usando de mão-de-obra chinesa, e, posteriormente, exporta-lo para o local desejado, do que utilizar dos serviços das fábricas locais para a produção.
Essa prática se estende por diversas áreas do mercado, e a tecnologia também se enquadra aí. Juntamente de Taiwan e Vietnã, a China é uma das maiores fabricantes de gadgets, eletro-eletrônicos, e por aí vai.

Dentre essas fábricas asiáticas, existe uma que se destaca no panorama tecnológico em que vivemos. O triste da história é que ela não se destaca por boas coisas - mas por ruins. Sim, estamos falando da Foxconn.

A Foxconn é uma empresa de caráter relativamente comum na China... muitas empresas fazem a mesma coisa que ela por lá. A fábrica tem clientes de nome bastante interessante: Sony, Dell, Nokia, HP e Apple são bons exemplos. Todos eles herança do serviço de alta qualidade por parte da mesma.
O grande X da questão é que, desde o início desse ano, os funcionários da empresa vem se suicidando! Isso mesmo, e da forma mais inusitada o possível... os trabalhadores estão se jogando de cima do prédio das fábricas. Assustador.
O mais triste é que podemos realmente generalizar bastante a situação dos trabalhadores da Foxconn. Os suicídios já alcançaram o pavoroso número de 16 acontecimentos, e nada indica que estes irão acabar.

As tentativas de contenção desses ocorridos já foram várias, desde aumentos de salário até redes protetoras, para evitar a queda, nos arredores dos prédios. O resultado disso? Nenhum! A rede, infelizmente, acabou se tornando a causa da morte do último suicídio - morte por ferimentos na queda sobre a rede. Os aumentos de salário também foram completamente insuficientes para cortar o sentimento de revolta dos trabalhadores chineses.

Foi então que, nessa última semana, a fábrica realizou um comício em seu pólo industrial, na cidade de Shenzen, que emprega 300mil trabalhadores - e onde aconteceu o maior número de suicídios - numa festa em prol da "vida".



Uma tentativa nefasta de trazer "alegria" para as vidas dos trabalhadores.
Nada nem ninguém vai conseguir concertar essa bagunça, enquanto a Faxconn não deixar de tratar seus funcionários como lixo. E, aqui, me refiro a todas as empresas asiáticas; episódios como esse vão acontecer com cada vez mais frequência, se negligenciadas as reais necessidades de um ser humano, seja qual for a categoria em que eles se enquadrem. Aumentos, como patrocinados pela Foxconn, de 66% não são NADA, se cobservarmos o valor rídiculo a qual essa porcentagem é aplicada. E, não serão redes, não serão seguranças, nem corte na pensão pós-morte que se tornarão um impedimento para aqueles que sofrem, o que resulta no fato de trabalhador continuar a expressar-se da maneira mais intensa possível - cometendo suicídio.

Uma situação lamentável! Uma realidade muito triste, que poderia muito bem ser impedida. Enquanto isso, pólos industriais como o da Foxconn continuam tratando os seus funcionários como "nada", proporcionando o famoso "pão e circo" para "fechar a matacra" daqueles que ainda restam.

Desejo, intensamente, que um dia essa situação se reverta. E desejo, também, que aquilo que chamamos de "Lei dos Direitos Humanos" um dia deixe de ser apenas conversa, e passe a realmente ser aplicada.

Poxa vida!!!!

"Só para descontrair..."

Na época de seu lançamento, a nova função "FaceTime" do iPhone 4 foi, para muitos, uma grande evolução.
Porém, é claro, os comerciais da Maçã foram muito mais "favoráveis" do que deveriam...

Se fosse tudo verdade, seria mais ou menos assim:




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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O futuro do mundo


No mundo globalizado em que vivemos, a Internet é vital para estabelecer-se uma comunicação distante, prática e instantânea. Sendo muito mais barato que a telefonia, o serviço de rede que liga todos os computadores do mundo permite a quebra de barreiras estabelecidas pela distância; e transforma a população em um único sistema vivo, trocando informações a cada milésimo de segundo. Além de que este, frente aos telefones, a Internet ainda é privilegiada por possibilitar troca de arquivos em qualquer formato, a qualquer momento...

Para muitos, essa maravilha da computação é bastante recente. O mundo WWW do qual desfrutamos pode até ser "novinho", mas o pensamento que originou esses sistema de redes pessoais entregadas é bastante antigo.

Apresento, a todos vocês a História da Internet.






É difícil de imaginar que algo tão "genial" já se pensava na década de 60.
Pois bem, o belo infográfico acima mostra todo o desenvolvimento da rede - ou grande parte dele - até o ano de 2009.

E, daqui pra frente, o que vai ser?!

É isso que falaremos hoje, nesse post.


As Promessas

Podemos encontrar, após analisar o panorama internacional do mundo hi-tech, algumas das grandes expectativas para os anos que se seguem. Colocaremos aqui, para ilustrar, 4 dessas maravilhas com o futuro mais próspero possível.

1. HTML5.
Sim, ele é uma promessa. Sendo apoiado COMPLETAMENTE pela Maçã, a tecnologia estritamente rival do Adobe Flash vem crescendo, meio que engatinhando, mas conquistando aos poucos seu espaço no mercado.

2.Tablets.
O mesclado de netbook e smartphone já vem ganhando um lugar enorme nessa batalha maluca! Por ora, temos apenas um líder isolado: o iPad. Porém, com a evolução dos concorrentes, e com a introdução de "tablets de verdade" rodando Android, veremos um cenário de evolução intensa desses brinquedinhos... que, futuramente, podem substituir aquele nosso Notebook. Vai saber.

3.DLNA.
A tecnologia que permite a troca de informações entre eletrodomésticos dentro de uma rede, tem um potencial gigantesco! Ainda que meio acanhada, vem sendo "patrocinada" por algumas fabricantes; que, como eu, apostam na interação Machine to Machine dentro do ambiente doméstico.
Digo mais, daqui pouco tempo, esse projeto se estenderá não só a televisões e computadores. máquina de lavar, geladeira... tudo isso vai estar adaptado a esse sistema. Pode escrever!

4.Realidade Aumentada.
O grande sonho dos gamers. A aplicação da realidade aumentada em diversos ambientes vai crescer gradativamente. Assim que atingir à população diretamente, vai proporcionar um "amor à primeira vista", capaz de romper barreiras de preconceito que, com certeza, serão impostas à nova tecnologia.

Porém, contraposto a essas maravilhas, temos aquilo que, daqui um tempinho, vão se perder no tempo...
Por exemplo:

1. 3D.
Mesmo sendo um amante declarado da tecnologia, infelizmente, a fase do 3D não será tão duradoura. Da mesma forma que muitos gostam, muitos também não gostam... e a balança, quando deixar de ser favorável, vai começar a incomodar as fabricantes.
Quero muito que eu esteja errado.

2. Twitter.
A fama da rede de microblogs está lá em cima! Porém, daqui a pouco, algo "totalmente inovador" vai surgir, roubando todos os usuários do pássaro azul. Assim foi com Orkut, assim será com Twitter.
A triste vida de uma rede social.

3.Netbook
Credo. Credo. Credo. Atualmente, existem opções muito mais convidativas que o netbook, que exercem o mesmo, com muito mais "classe". Um grande exemplo é um tablet equipado com W7. O projeto do computador super-portátil é interessante, porém a baixa potência depõe contra o aparelho. O único fator que ainda mantém a vida deles é o baixo preço.
Mas isso não vai durar tanto.

4.Mouse e Teclado Físico
Já passou essa fase. Daqui poucos anos, o mouse que conhecemos hoje se tornará completamente obsoleto. O controle por movimentos dominará o nicho antes dos periféricos.
O teclado físico, hoje, já pode ser bem substituído por projeções e displays multitouch, ambos com um feedback sonoro bastante real.


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Apresentamos, aqui, quatro exemplos do que vai, e do que não vai pra frente. É claro que essa lista é muito maior; mas com o que foi citado acima, já podemos brincar bem.

Já que é pra prever o futuro, vamos nos divertir mais ainda? Sabemos que a especulação do mundo das empresas também é grande. Então, por que não opinar aí também?
Para tal, assistam esse vídeo. Nada fantástico, mas que é bastante interessante... uma realidade distante da nossa, mas que nos dá uma boa ideia sobre quem vai dominar o mundo digital das próximas décadas.
Uma dica, começa com G.




Lembrando que tudo aqui escrito é pura suposição.
Mas bem fundamentada. =)

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"Só para descontrair..."

Você sabe jogar Yo-Yô?

Não responda! Pois seu patamar de avaliação vai subir vários degraus...
Assista:


O cara é campeão do mundo...
Haja apelação!!!

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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O "Efeito Rede Social"


A realidade que hoje existe na vida dos jovens é completamente diferente daquela dos bisavós, avós e até pais destes.
O desenvolvimento do transporte rodoviário, e a bruta eclosão da violência - somados, é claro, com o também bruto desenvolvimento tecnológico - fizeram com que práticas comuns de nossos "antepassados" se perdessem no tempo.
Um exemplo clássico dessa situação são as brincadeiras de rua, que marcaram a vida de nossos avós, também foram presentes na de nossos mais, mas nunca chegaram a influenciar a nossa.
E essa quebra de costumes hereditários não foi tão percebida pelo público jovem das gerações Y e Z. A razão é simples. Por atravessarem uma juventude repleta de artigos tecnológicos, esses sofreram daquilo que podemos chamar de "Efeito Rede Social".

Aquilo que se limitava à família e aos colegas, tornou-se muito maior, quando rolando num ambiente que permitia a interação entre pessoas de diferentes lugares do mundo.
No Brasil, temos hoje várias dessas redes. As principais, porém, serão listadas - e analisadas, é claro! - aqui abaixo:

Orkut

Uma das redes mais aceitas em nossas terras, o Orkut tornou-se rapidamente uma epidemia no cenário jovem. Infelizmente (ou não), a rede social da Google não deu tão certo assim nos outros lugares do mundo. Porém, o público brasileiro aceitou tão bem ao sistema, que em pouquíssimo tempo tornou-se a nação que mais usava do serviço.
Com uma rede bastante diversificada, o Orkut é capaz de atender a vários públicos. Seus usuários desfrutam de uma interação absurda, seja em debates nos fóruns das comunidades, seja no aplicativo do GTalk da página do serviço.
Mesmo dominando a web verde e amarela por muito tempo, de uns anos pra cá, o Orkut vem perdendo adeptos. Para combater essa debandada, foi criada uma estruturação de layout completamente diferente; além de inúmeros joguinhos em Flash para chamar a atenção.
Ajudou bastante, mas não terminou com a fuga de usuários. Por ser uma rede "potencialmente problemática", os jovens brasileiros vêm buscando outras alternativas...
Particularmente, hoje em dia, uso apenas para passar o tempo no meu Café Mania :)




Facebook

O Facebook - ou FB para os mais próximos - se assemelha muito ao que é o Orkut. Porém, ao contrário do parente da Google, o Facebook se tornou bastante famoso em outros lugares do mundo, como no próprio território americano.
O FB vem se tornando uma saída chamativa para aqueles que já estão cansados dos serviços do Orkut. Porém, pequenas quebras de segurança vêm depondo intensamente contra a rede, fazendo com que usuários antigos - e mais cautelosos - pratiquem a mesma debandada a qual me referi quando falava sobre o Orkut.
Uma pena. Pelo pouco que uso do serviço, esse se apresentou bastante funcional... e nunca me deixou na mão. Pelo menos por ora...
Mas a lista ainda não acabou.



Myspace


Em nosso país, essa despensa comentários. Nunca pegou, e nunca vai pegar. Porque será?!



Twitter


Aah, o Twitter! O grande queridinho do momento. O pequeno pássaro azul, de forma inusitada, transformou as redes sociais ao explodir com um sistema que disponibiliza apenas 140 caracteres para sua mensagem. A "audácia" já começa no nome, que significa algo como: "gorjear"- aquele som que os pássaros emitem, sabe?
A grande maioria dos jovens de hoje tem um twitter; que tem aplicações das mais diversas também! Por incrível que pareça, a pequena rede "microblog" possibilita tanto divulgação pessoal, interação das grandes empresas com o público, até pequenos desabafos de adolescentes comuns.
Para mim, um grande encanto! Uso e abuso do serviço, que é cheio dos seus "Over capacity", mas que se torna bem legal quando bem usado.

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Na verdade, essas são as principais. Obviamente, existem outras que merecem destaque, como o LinkedIN. Porém, como são direcionadas ao público adulto, não cabem nessa postagem.

É incrível como essas redes conseguiram uma fama extrema e rápida. Numa explosão gigante, o conceito de "rede social" dominou, além do ambiente web, a cabeça de N jovens do mundo todo.
Porém, não são só essas que habitam o coração da adolescência brasileira. Algumas outras besteirinhas também estão bastante presentes no cotidiano do jovem contemporâneo:



MSN Messenger

O mensageiro instantâneo da Microsoft provavelmente não esperava o sucesso que fez. Com vários updates em sua história, acabou se tornando a ferramenta indispensável na grande maioria dos computadores de todo o mundo. Mesmo que possibilitando, também, uma comunicação voltado ao lado comercial, o serviço se mostrou bastante útil para os adolescentes "botarem a fofoca em dia".
É claro que, uma hora, o jovem fica sem assunto e acaba meio que "desleixando" do MSN... mas, ele nunca o deixa por completo. Esse é o meu caso.


SMS


Sim! O serviço de mensagens entre celulares é algo que praticamente domina a vida de um jovem de hoje! Pesquisas realizadas nos EUA indicam que um jovem do sexo masculino enviam cerca de 30 mensagens por dia. As meninas já humilham, escrevendo em torno de 100 mensagens diárias.
Oh!
Quem diria que algo tão "antigo" virasse moda? Enquanto que o mundo não se adequa para promover uma conexão gratuita e integral - wherever you go, whenever you want - a saída é usar do sistema de telefonia para se comunicar com os distantes de maneira rápida e prática.

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É isso aí pessoal. As redes e os mensageiros instantâneos vão dominar o mundo! O importante nessa festa, é manter-se sempre cauteloso... pois, por vivemos numa sociedade tão "abalada", os golpes se tornam cada vez mais frequentes. É sempre bom lembrar que seres mal intencionados podem usar de falsidade ideológica para atraí-lo para uma armadilha.
Além dessa última, a comunicação a distância favoreceu outro fenômeno bastante ruim. Enquanto as pessoas conviviam em paz, na antiguidade, hoje somos avassalados por pessoas carregando seus gadgets, cansadas, sozinhas... e ainda sofremos de maus antes raros, como a terrível depressão.

Independente disso, não tenha medo de usar tudo que esses serviços - todos gratuitos - oferecem. Sempre, é claro, olhando bem para quem você vai passar aquela informação importante.

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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Parabéns, IE!


No dia 16 de Agosto de 1995, surgia ao mundo algo que, depois de poucos anos, conquistaria uma fama tremenda entre milhões de pessoas de todo o planeta, e depois cederia à falta de originalidade. Sucessor do Mosaic, o Internet Explorer - famoso IE - prometia uma navegação on-line naquilo que os geeks de 95 acreditavam ser internet.
O tempo foi passando, e o IE foi quebrando dogmas, libertando almas, e, no final dos anos noventa o navegador de Gates já ultrapassava o então ditador Netscape. Alguns anos depois, em 2002, o Explorer já era o browser mais usado em todo o universo, alcançando incríveis 95% de preferência do público.

Porém, com a evolução da rede mundial de computadores, novas empresas passaram a disputar do mesmo ramo que a Microsoft, o que prejudicou DEMAIS no crescimento do pequenino azul. Na metade da mesma década, o Firefox já consumia uma boa fatia do mercado. A raposa se aproximava da dianteira do antigo soberano, e assustava cada vez mais os discípulos de Bill.

Depois do fenômeno de expansão que aconteceu com o navegador da Mozila, algumas outras empresas perceberam um incrível espaço para disputa nesse mercado. Foi então que surgiram Chrome e Opera. Estes novos, por sua vez, representavam o que se tinha de mais moderninho no panorâma tecnológico da época. Com layout super clean e personalizável, e uma velocidade de encher os olhos, os filhotes dos já veteranos Firefox e Explorer conquistaram seu espaço, aos poucos, configurando o que hoje é uma das batalhas mais sanguinárias de todas já presenciadas por humanos. É claro que, em torno de toda essa disputa no universo Gates, o Safari - já consolidado no Mac OS - decidiu brincar com todo mundo, e dançar conforme a música que ali tocava.

O que vivemos hoje é uma realidade bem democrática, e bem violenta! Atualizações cada vez mais intensas marcam uma guerra bastante intensa entre os navegadores dessa década.
Os ditadores do momento são

*Internet Explorer 9
*Google Chrome 6
*Firefox 4
*Opera 10.6
*Safari 5

Cada um com sua qualidade, o usuário pode se esbanjar ao escolher seu navegador, analisando o uso que este terá em sua máquina e até quanta memória ele está disposto a doar para essa aplicativo.
Sendo bem sincero, o IE9 entra nessa lista apenas por questão ilustrativa. Com opções mais bem estruturadas, melhores, mais atualizadas e, é claro, mais bonitas, é difícil se deixar levar pelos poucos encantos que o veterano nos demonstra.

Veja abaixo uma comparação entre os outros quatro.



Os resultados apresentados mostram bem como Chrome e Opera são a solução para a vida de muitos usuários. Firefox, que acabou declinando em sua nova versão, ainda tem seus méritos, mas cai muito bem apenas como segunda opção. Já o Safari... ah, nem precisa dizer nada.
Infelizmente, não consegui encontrar nada comparando diretamente as novas versões dos navegadores diretamente com o IE9.
Mas, as versões anteriores receberam o privilégio que serem comparadas com o coroa, como você pode ver aqui:



Observe que o IE disputou a lanterna com Safari e Firefox, na maioria das vezes. Porém, esses dois estavam 1-na versão beta, 2-na versão desatualizada.
Portanto, já foi o tempo do Explorer.

Será?

Sabemos já que a grande aposta da Apple para o universo on-line é o HTML5. Pois bem, quando realizado um teste dessa nova tecnologia nesses programas, olha só no que deu:



Pásmem! O IE, juntamente do Firefox esmagaram Chrome e Opera. OH! Parece até alguma vingança...

Podemos concluir então que, realmente, o seu uso é a única coisa que pode determinar o seu navegador. Vale lembrar que os testes aqui exibidos foram realizados em uma plataforma Windows. Os resultados para Mac podem variar bastante... até porque, quando se fala em Mac OS X, o Safari participa mais ativamente da disputa.

Independente de tudo isso, parabéns ao nosso querido Internet Explorer. Só não me peça pra desejar muitos anos de vida, né?!

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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Mil desculpas, e-readers!!!

Há alguns dias escrevi aqui, nesse mesmo blog, um post relacionado à queda do mercado de e-readers, e de todos os contras que estes ostentam.
Mas, uma pequena - e saudável - discussão com meu pai (o professor Julio) durante o fim-de-semana despertou em mim a intensa curiosidade sobre o assunto.

Foi então que percebi que todo meu desgosto em relação aos aparelinhos com e-ink era extremamente precipitado, criado por reclamações de terceiros.

Então, vamos começar do começo.

Mesmo morando em um país que goza de um incentivo à cultura muito fraco, temos um número até bom de potenciais usuários de leitores digitais. A razão disso está no fato de, por termos N faculdades/escolas em nosso país, temos também X professores(as) espalhados por aí. E, quando se mora em uma casa de dois professores, pode perceber o número de livros que estes carregam!

Outra coisa que grita a favor dos Kindles e afins é o fato de arquivos PDFs se tornarem cada vez mais famosos, e pessoas usarem esses para ler diversos textos, artigos científicos, partituras, etc, etc, etc.

Para defender a honra antes difamada desses aparelhos, debateremos aqui algumas afirmações que, até então, eu acreditava muito:


"Ah, mas os novos tablets estão acompanhando programas para leitura de livros tão bons quanto os de "e-readers de verdade"!"

Sim e não. A interface pode ser idêntica, as funções podem ser exatamente as mesmas, porém a e-ink é insuperável quando se fala em leitura. Veja só o porque disso:




As fotos acima são experimentos de algum maluco, que decidiu sanar sua intensa curiosidade e analisar as telas de um Kindle e de um iPad por um microscópio. Enquanto a tela do iPad parece um jogo de Atari, a do Kindle é praticamente isopor, e aí está toda a diferença!
Não é necessário muito esforço para perceber como a e-ink agride muito menos os olhos que o cristal líquido.


"A diferença das telas é apenas relativa. Na prática, é tudo a mesma coisa!"

Outra besteira. Não é preciso muito para se notar o quão confortáveis são as telas de e-ink. Faça uma simulação você mesmo! Entre no Readability, siga os passos, diminua o brilho do monitor e perceba o quão confortável e menos desgastante a leitura em um display de LCD pode ser apenas ao imitar um e-reader com e-ink.

" É muito difícil encontrar livros em português para um e-reader."

Isso já foi verdade, mas agora é uma mentira deslavada! Hoje, existe uma store chamada Simplíssimo, que é destinada apenas aos livros em português.
Olha só: http://www.simplissimo.com.br/store/
Além disso, existem outros canais de compra que, se você procurar, com certeza vai encontrar.

"E-readers são muito caros!"

Sim e não, novamente. Se analisado o número de funções que eles realizam, realmente podemos notar um preço abusivo nesses brinquedinhos. Porém, quando vemos a qualidade com que eles exercem o que prometem, e se traçarmos um paralelo destes com os preços de smartphones, temos um gadget que, na real, nem é tão caro assim.
E, vale lembrar também que, nos Estados Unidos, um Kindle de 6" sai por "míseros" 150U$.

"Posso levar um livro em minha mochila sem pagar nada! Além disso, nada supera a experiência de páginas de papel."

Aqui, falo com mais cautela. Por ainda não ter pego na mão um desses, não posso dizer se o contato com um "livro de verdade" é mais prazeroso. Porém, depoimentos de muitos pessoas são bastante favoráveis à tela de "tinta digital". Dizem que é como papel de verdade. Vai saber...
Mas, tem algo que posso dizer com toda certeza do mundo. Quando compramos um livro em PDF, ao invés de comprarmos um de papel, fazemos com que ao menos uma árvore não seja cortada. E isso é bastante significante, quando analisamos a situação caótica em que vive nossa natureza.



É por essas e outras, meus caros, que, de agora em diante, vou defender com unhas e dentes ao pequenino. É obvio que, quando tiver um nas mãos, algumas características irão me aborrecer, e outras me encantar ainda mais.
Porém, será muito difícil ficar decepcionado com o gadget, depois de uma reflexão tão longa e detalhada.

Para você que quer ler ainda mais sobre o pequeno aparelho, acesse http://editoraplus.org/ e veja tudo sobre esse mundo feito em e-ink.

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"Só para descontrair..."

Existem hoje os tipos mais variados de câmeras no mercado. Mesmo não sendo um grande entendedor, sou um grande apreciador, e me encanto facilmente com os resultados que muitas delas proporcionam.

Agora, veja uma comparação extremamente complicada.
Uma Barbie, com uma câmera embutida, e uma Canon 7D
Veja só:
Seria pavoroso se o resultado fosse outro, porém a qualidade da câmera da boneca, sinceramente, me impressionou! Acho que é melhor que a minha filmadora aqui...

Mas, enfim.
Não deu para a Barbie.

Ah. :(

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Muito além do que os olhos podem ver

A evolução da tecnologia promove, na grande maioria das vezes, um aumento significativo de diversas qualidades do produto sobre a qual ela é aplicada. Quando mal desenvolvida, essa pode sacrificar prós para também sacrificar contras. Porém, quando bem pensada e bem aplicada, a introdução de um novo design e/ou técnica de processamento pode, além de melhorar aquilo que necessita de melhora, ainda potencializar aquilo que já era bom no modelo antigo.

Usando do mesmo seguimento de computação móvel, podemos dar dois exemplos para simbolizar o que acima foi dito.

O primeiro deles é a evolução da qual sofrem os computadores pessoais, famosos Notebooks. Mesmo mantendo a mesma estrutura, alterações de hardware, além de melhorar a capacidade de processamento, a variedade de conexões e tudo mais, ainda potencializa, como por exemplo, qualidades do teclado físico - que ganha um design diferente para melhorar a ergonomia; uma nova distribuição de teclas (adicionando praticidade ao modelo) entre outras pequenas e maravilhosas mudanças.

Contraposto a ele, temos o conceito de Tablet. Este, por sua vez, derivado dos notebooks - acredito eu - trouxeram prós realmente significativos quando falamos de usabilidade e/ou praticidade. Porém, para potencializar esse lado, recursos relativamente valiosos se perderam, como o teclado físico - que ainda é preferência para muitas pessoas; durabilidade, antes promovida por uma carcaça de plástico, que agora se transformou numa tela de vidro; entre outras importantes características.

Tadavia, seria precipitado ditarmos que, para que o produto "evolua", é necessário comprometer parte de suas boas características. A grande maioria das evoluções tecnológicas são acompanhadas por uma série de boas novidades; e, a participação das ideias que "deixaram boas coisas para trás" no mercado é realmente baixa. Novidades que suprimem algo já garantido para introdução de algo novo são raras por aí, até porque estas, na grande suma das vezes, se tornam lixo tecnológico rapidinho.

O caso tablet, assim como alguns outros, é uma exceção à regra. Isso porque a quantidade de prós nele adicionados é tamanha, que o sumiço de antigas técnicas "amadas" é meio que acobertado. O que pode ser visível, também, em novidades como o Nintendo Wii, o carro elétrico, e algumas outras.

Dentre as novas tecnologias que, no mundo contemporâneo, são aplicadas nos novos conceitos e projetos, pode-se muito bem destacar a nanotecnologia. Essa tecnologia que usa de medidas realmente pequena para desenvolvimento de novos produtos é tão fascinante, que grande parte da população, mesmo que não vivendo desse "mundo tecnológico", já ouviu falar dela.

E, desse mundo invisível a olho nú, dedicamos um lugar no coração especial justamente à produção de nanobots, ou nano robôs. Esses robozinhos minúsculos conseguem façanhas realmente incríveis, honrado muito bem a frase: "Unidos, venceremos!".

Mas, muito se enganam aqueles que pensam que a aplicação dessas belezinhas é existente apenas em gadgets. As áreas de atuação da nanotecnologia variam de prédios que se constroem sozinhos, nano robôs que realizam uma cirurgia, até à mobília de sua casa.

Ahn?!

Isso mesmo. O conceito criado pelo estudante Michaël Harboun, da Strate Collège, chamado de living Kitchen, propõe que, na mais pura aplicação de efemeridade, os utensílios domésticos existentes em uma cozinha "brotem" da parede, apenas quando necessários. Uma ideia meio bizarra, digna dos nossos sonhos de civilizações alienígenas, como você pode observar no vídeo:


Infelizmente, da mesma forma que existem os conceitos bastante tangíveis, existem aqueles realmente futuristas, que muito provavelmente não serão postos em prática ainda nesse século - como o acima citado.

Porém, se é para sonhar, vamos sonhar com algo um pouco mais próximo. Da mesma forma que a Living Kitchen promove um conforto muito maior e uma segurança - principalmente para as crianças - quando falamos em fogões ligados e tudo mais, o conceito da Eletrolux trás, para a dona de casa, e para todos aqueles que decidirem se aventurar na cozinha, uma praticidade sem tamanho.

A proposta desse é de uma mesa (mais ou menos como o Surface) que reconhece os objetos sobre ela, dá sugestões de receitas, trás as receitas propriamente ditas, além de adicionar a capacidade de aquecimento por indução e interação com as redes sociais. E tudo isso turbinado por um multitouch muito chamativo, digno de arrancar OH! das pessoas.

Mesmo sendo um pouco mais real, a proposta ainda é meio distante de nossa realidade...
Mas se é para imaginar, que façamos com classe!



O mundo está se desenvolvendo! E, na velocidade que esse processo está surgindo, é tão capaz que esses conceitos estejam mais próximos do que imaginamos, que eu prefiro nem pensar no assunto.
O importante é sempre lembrar que, por trás de toda essa tecnologia, existe toda uma natureza. Sem ela, nada disso seria possível.

Portanto, temos que preservar aquilo que hoje temos, para que, no futuro, possamos ter ainda alguma coisa.

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