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sexta-feira, 30 de julho de 2010

"Design Assistivo"

A deficiência física é um mal que atinge milhares de pessoas ao redor do mundo. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), apenas no Brasil existem mais de 24,6 milhões de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência, seja ela auditiva, visual ou que afete outra função do nosso corpo.

Porém, em alguns casos, doenças ou acidentes podem causar deficiências que prejudiquem aspectos motores voluntários, como movimento de braços, pernas, mãos...
E, ao perder esses movimentos, atividades cotidianas como falar ou piscar também se tornam impossíveis, uma vez que pupilas e boca/língua também estão comprometidas.

Eis que surge o design assistivo que, num caso desses, tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas por tal mal. Infelizmente, por limitações médicas e tecnológicas, a cura para essas doenças pode ser inexistente; o que configura o trabalho do designer em melhorar o - muitas vezes pouco - tempo de vida que esta ao paciente, trazendo um relativo conforto maior, e uma dose de dignidade ao usuário.

Hoje, analisaremos um conceito bastante interessante, do designer Wonkook Lee, o I-Mos.

A ideia é bastante interessante. Projetado exatamente para casos como esses, em que o paciente não pode mais se comunicar (seja gestual ou oralmente) com o cuidador/parente; ou seja, um cenário bastante complicado, o I-Mos consiste num óculos que interpreta o movimento dos globos oculares, e os converte em comandos que, por sua vez, são usados para realizar uma espécie de digitação, que depois é pronunciada pelos óculos.


A maneira como ele funciona é muito legal também, como você vê na imagem acima. Usando de sequências pré determinadas, o paciente move seus olhos para a esquerda (ponto ".") e direita ("-") para digitar determinadas letras. Um exemplo prático é a letra D, ativada pela sequência - + . + . na digitação.
Ao digitar uma letra, um leque de palavras aparece para serem selecionadas, em um menu vertical que consta com um scroll up/down também ativado pelo movimento das pupilas, porém dessa vezes para cima e para baixo.
Caso a palavra não esteja contida no menu, a digitação pode prosseguir sem problema. Após terminada, basta piscar duas vezes para inseri-la numa frase e, após digitar toda a frase, piscar novamente duas vezes para que o aparelho pronuncie para o cuidador, facilitando bastante a comunicação.



Realmente algo que pode ajudar e muito àqueles que necessitam. Um dos problemas que podem ser enfrentados para a concepção desse projeto seria o peso do I-Mos, que deve ser muito leve para que possa ser praticável...

Por falar nisso, o projeto do I-Mos lembra bastante a pesquisa realizada pelo professor Julio Freitas na UNIFESP. Veja no link: http://www.odicon.com/pesquisa

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

R.I.P e-ink

O mercado de tablets vem crescendo muito com a chegada dos novos - e fantásticos - produtos da categoria. Estdiosos da área afirmam que, em 2012, esse aparelho derrube por completo os famosos "netbooks", eliminando os teclados físicos e aumentando ainda mais a portabilidade.

Porém, junto com esse sucesso dos computadores multitouch de 10", além dos netbooks, outra zona de aparelhos acabou perdendo (e muito) sua fama e seu prestígio no mercado. Por ser um produto que preza pelo lazer e por eventuais atividades relacionadas ao emprego propriamente dito, os tablets tem, na grande maioria das fezes, uma função bastante priorizada: a de leitura de livros.

Sejam eles em .pdf ou no formato determinado, os e-books conquistaram bem o consumidor, e ganharam bastante fama com a chegada do Kindle, da Amazon. E é justamente ele, o progenitor de toda uma leva de aparelhos para leitura de e-books, os e-books readers, que fica muito ameaçado pelos iPads e Slates da vida...

O estranho é que o simpático aparelinho com e-ink, a "tinta digital" que simula as páginas de um livro de verdade, perdeu muitos e muitos consumidores para a super-agressora-de-olhos tela de cristal líquido. A principal desculpa para essa migração é que os aparelhos com tela de LCD tem uma leva muito maior de aplicativos disponíveis. Ou melhor, eles TÊM aplicativos disponíveis, uma vez que os e-readers apenas reproduzem o livro em questão.

Para suprir esse problema, as empresas tentaram tirar algumas cartas da manga. Teve uma até que decidiu usar a tela de e-ink, que economiza MUITO mais a bateria, para acessar a web por um navegador... olha só no que deu:



A conexão com a internet é interessante, até necessária. Porém, a experiência de navegação numa tela que não tem cores se torna meio "obsoleta" e apavorante.
Outros ainda foram mais longe, e tentaram rodar pequenos vídeos nos e-readers... mas o resultado não agradou também.

Mesmo sendo triste realidade, o mercado desses leitores está em aparente declínio. Para tentar amenizar tal situação, a Amazon acabou de lançar seu novo Kindle, muito mais potente, mais barato e com uma tela mais agradável ainda para leitura. Mas, provavelmente, com o aumento da criação de tablets (temos apenas um influente!), as vendas de Kindles e rivais vão cair mais e mais.

É completamente errado dizer que são aparelhos inúteis, visto que, muitas vezes, proporcionam uma experiência de leitura muito mais confortável e agradável que a dos visores de LCD. Mas a grande qualidade torna-se o grande problema. A tela de e-ink que caracteriza o aparelho impossibilita a rodagem de outros aplicativos com conforto, o que meio que sacrifica a função que este faz muito bem.

Estaria a Amazon certa em tentar se erguer no mercado? Vamos aguardar pra ver...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Quem diria, Sony...

Todos nós estamos cansados de saber que a tecnologia 3D invadiu grande parte dos aparelhos, sejam eles portáteis ou não. Começando pelas telonas, a capacidade de assistir (ou visualizar) profundidades nas telas - e não só na vida real - conquistou uma boa quantia de admiradores, o que a impulsionou para adentrar no mundo dos televisores e gadgets pessoais.

Mas, essa tecnologia não é nada nova. A maneira como ela agora é aplicada - com aquela coisa dos óculos polarizados e tal - é diferente; digamos, mais "confortável" de se ver. Porém, é importante lembrar que os óculos feitos em papel celofane vermelho e azul que vinham em embalagens de ceral, para se assistir aqueles filmes super estranhos também configuram a tal tecnologia 3D.

É evidente que esta evoluiu bastante, e é evidente também que graaaaande parte dos consumidores a amam. Porém, é necessário lembrar que existem aqueles que ou passam mal, ou apenas não gostam dessa nova maneira de assistir TV, o que é natural.

Ah, esse povo que aguarde!

A Sony - tá, vocês conhecem a Sony - desenvolveu uma nova utilidade para a amada/odiada tecnologia 3D. Além de apostar muito em televisões com o tal 3D-Ready, a empresa descobriu que o 3D não serve apenas para ver as coisas em três dimensões.
Na verdade, é mais uma daquelas coisas que qualquer um vai pensar: "Nossa! Como não imaginei isso antes?!". O processo é bastante simples; como alguns sabem, o 3D funciona com duas imagens em ângulos diferentes somadas, uma sobre a outra, e então nossos olhos fazem o trabalho de identificar a tal Terceira Dimensão na telinha. Aí começa a parte interessante... os caras da Sony, percebendo que são imagens distintas sobrepostas, perceberam também que poderiam sobrepor imagens diferentes, e deixar com que os óculos as diferenciassem.
Explicando assim é complicado, mas a parte prática é adorável. Para tal, citaremos alguns exemplos de aplicações que te encantarão:




Imagine você, desejando intensamente assistir ao jogo da final do Brasileirão e, quando chega na TV, se depara com sua mulher/namorada assistindo um programa sobre beleza que só acabará depois do jogo. Hoje você grita, esperneia, chora, implora e, talvez por pena, ela pode até deixar você assistir ao tal jogo; mas, com essa tecnologia, não há problema! Você apenas sobrepõe a imagem do tal programa dela com a do seu jogo. Se ambos usarem óculos diferentes, cada um dos dois vê uma imagem diferente. Simplesmente genial não?
Outro exemplo são os jogos multiplayer. Não precisa nem explicar, né? O lance de sobrepor a imagem e tal....

É incrível como ninguém pensou nisso antes! Uma tecnologia maravilhosa que acaba com 99,9% dos problemas conjugais! E ainda acaba com as telas dividas dos jogos. Urgh!

O grande impasse dessa brincadeira toda é o som, que só pode ser "separado" se for mono (duas caixinhas, stereo; uma caixinha para cada um, dois monos). Mas nada que um fone de ouvido ou algo assim não resolva.

Depois dessa é difícil desgostar do 3D. É claro que os mais maduros diriam: "Mas, ele promoveria uma quebra da instituição 'casal', por promover a distância até em momentos de lazer"... porém, seria muito hipocresia dizer que um dia concordarei com eles. =)

Para encerrar, confira o vídeo comercial da Samsung mostrando os baratos do 3D. Para os mais antigos de casa, esse vídeo já foi postado no antigo Blog Odicon... porém ele merece reprise.



terça-feira, 27 de julho de 2010

O duelo multitouch

A tecnologia de reconhecimento do toque deixou de ser mero luxo e tornou-se necessidade para os consumidores mais exigentes de gadgets por aí. Indo mais longe, podemos afirmar que aqueles que nunca foram interessados no assunto passaram a adorar novos lançamentos, apenas pelo incrível touchscreen.

Mesmo despertando tanto interesse no público, a grande massa consumidora não tem ideia das principais diferenças e características dos produtos, que poderiam ser fundamentais na compra e/ou troca de seu gadget pessoal. Uma coisa que não é de conhecimento geral é que nem todo touchscreen trabalha da mesma maneira. Para dar um maior enfoque à tecnologia multitouch - que é a mais encantadora - podemos citar duas tecnologias bastante diferentes, mas que existem para o mesmo fim: as telas resistivas e capacitivas.

As diferenças entre elas já resultaram em intensos debates para determinar qual delas é a melhor. Obviamente, todos foram inconclusivos. A preferência claramente é fundamentada no uso que o gadget tem para cada usuário.

Para começo de conversa, vejamos um pequeno texto que explica bem suas diferenças.
Texto esse de autoria de Mauro Martins, presente no blog
Rodrigostoledo.com:

Telas Resistivas

Telas resistivas são compostas por várias camadas de material, e, entre estas camadas, duas camadas de material condutor de eletricidade. Conforme pressionamos a tela, estes materiais fazem contato, e, através do conceito de divisor de tensão, podemos saber a sua posição em coordenadas X-Y. Telas mais recentes também conseguem sentir a intensidade do toque, e, assim, saber se o objeto que a está tocando é uma Stylus ou um dedo. O N800 é um gadget que utiliza muito bem este recurso.

Uma tela resistiva oferece entre 75% a 85% de precisão, e sempre necessitam ser calibradas, por causa do desgaste do material, o que acaba mudando a tensão de referência. São as telas mais baratas do mercado.

Telas Capacitivas

Telas capacitivas funcionam de uma maneira diferente: o material da mesma (normalmente um óxido fraco) é alimentado com uma pequena tensão, de modo a acumular energia (efeito conhecido como capacitância). O nosso corpo também é um capacitor, e, quando em contato com a superfície, retira alguns elétrons da mesma (ou doa!), assim sendo detectada a posição do toque. Como a mesma trabalha com troca de elétrons, canetas Stylus normais não funcionam, somente os dedos ou canetas especiais (em contraste com a resistiva, onde qualquer objeto é capaz de fazer as duas camadas condutoras se tocarem). A precisão deste tipo de tela é praticamente 100%, ela é de alta durabilidade, mas não pode trabalhar em ambientes muito frios ou quentes. Veio aparecer por causa do iPhone e a sua interface revolucionária, a qual não funcionaria a contendo se não fosse este tipo de tela.

Postado por rodrigostoledo abril 23, 2009


Tendo entendido melhor como cada uma delas funciona, podemos perceber bem como a diferença de uso pode - e deve - influenciar na escolha do gadget.

Transcrevendo tudo isso para o mercado atual, temos tuas grandes empresas que investem bastante em uma dessas duas tecnologias.

A tela resistiva ganha todo o carinho e atenção dos smartphones Nokia, que têm vários aplicativos para download que permitem o desenho livre, que, por sua vez, são privilegiados pela capacidade da tela resistiva de perceber o toque de qualquer objeto, e ainda analisar a intensidade deste.

Já a tela capacitiva tem como grande aliado aquele que a trouxe ao mundo, o iPhone. Promovendo uma maior interatividade, os aplicativos para iPhone esbanjam da precisão dessa tecnologia em jogos e outros aplicativos diversos, geralmente voltados ao lazer.


Particularmente, sou super fã da tela capacitiva. A precisão que ela proporciona é de encher os olhos...

Porém, fiquei um pouco balançado ao ver o vídeo a seguir. Rodando My Paint no Nokia N900 - que tem uma tela resistiva - foi criada uma ilustração praticamente realista! É realmente incrível como pode-se usar (muito) bem a capacidade das telas resistivas para esse fim.



Bem, é inegável que a tela resistiva tem seus prós. Mas, do outro lado, a capacitiva também da um show! Portanto, é interessante analisar para que ambas servem. Se o seu uso para seu gadget é voltado mais a jogos e exibição de filmes, telas capacitivas são a melhor escolha. Porém, se você busca softwares de ilustração, a tela resistiva se da bem melhor. Para as outras aplicações ambas têm resultados muito próximos.

Não esqueça de conferir antes de trocar seu smartphone!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

"Só para descontrair..."

O fenômeno Guitar Hero conquistou milhares de casas pelo mundo. E, junto dele, as versões alternativas começaram a surgir, como o também famoso "Frets on Fire". Porém, o segundo é conhecido não só pela jogabilidade, mas também por uma série de bugs, inclusive em sua instalação.
Então, buscando alternativas para tal, olha o que encontrei:


Gratuito, o site permite uma boa jogabilidade, muito próxima daquela dos jogos de plataforma... e tudo isso online! Vale a pena conferir.

O grande barato dele é que as músicas existentes são de outros usuários. Ou seja, você pode upar suas próprias músicas (Alô, compositores!) para que os outros possam jogar.

Realmente bastante interessante.

Bem vindo ao século XXI

Os periféricos de comunicação entre homem e máquina vêm mudando bastante de uns tempos pra cá. A princípio, a evolução limitava-se a forma e cor, envolvendo aspectos relativamente simples como ergonomia e beleza. Porém, com a fulminante evolução da tecnologia, esses periféricos passaram a mudar internamente, não só externamente.
Com isso, "mouses de bolinha" tornaram-se a laser e teclados e mouses perderam os fios. Alguns foram até mais longe, ganhando "frescurinhas" adoráveis, como o tal multitouch do Magic Mouse.

Paralelamente a tudo isso, uma parte da industria dedicava sua tecnologia a um outro nicho de mercado. Ao invés de alterar partes dos periféricos, ela se propunha a alterar a maneira como estes funcionam e/ou interagem com a usuário. É simples. Um mouse, que antes era algo que, apoiado sobre uma superfície lisa, reproduzia os movimentos nele empregados a um pequeno cursor posicionado na tela, transformou-se em uma luva que reproduz também os movimentos dos usuários, porém sem necessitar de superfície alguma; e que, potencialmente, tem mais precisão.

Tal evolução é notável. Porém, ainda não bastava. O uso de algo que necessitava de um contato com o usuário era algo que ainda causava um grande incômodo aos desenvolvedores...

Foi então que, ao assistir Minority Report, eles perceberam que podiam ir mais longe.
Olha só:




O protótipo permite não só a comunicação direta do usuário com a máquina, mas também de outros usuários. Tudo isso num ambiente 3D, e que propicia um inegável conforto. Para aqueles que já conhecem o Kinect da Microsoft, ambos são parecidos... porém o protótipo acima permite uma infinidade de aplicações, diferentemente do antigo Project Natal.
Sinta-se humilhado, Tom Cruise. Nós não precisamos de luvas!
Yeaaah!

Outra grande novidade nessa área de periféricos é o teclado virtual, usado - geralmente - em gadgets e All-in-one multitouch. Não é nada incrível, porém algo que permite um feed-back sonoro, sem um risco eminente de quebras e defeitos.
E, para intensificar ainda mais as qualidades desse produto, olha o que fizeram:



Com simplicidade, o aplicativo consegue sanar muitos dos problemas apresentados pelos usuários desses teclados virtuais.

Tudo isso para favorecer o conforto para o usuário...
E acho que está funcionando.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Samsung e sua AMOLED

Há uns anos atrás, televisões com menos de 10cm de espessura eram, literalmente, impossíveis. Porém, a evolução da tecnologia permitiu que os televisores "emagrecessem" de tal forma que, atualmente, podemos encontrar televisões de LED com menos de 1cm de espessura no mercado internacional.

Mesmo assim, a Samsung e suas telas AMOLED ainda não estão contentes. Além de diminuir ainda mais a espessura do display, a empresa ainda construiu telas flexíveis e praticamente indestrutíveis.

Mesmo não sendo nada inédito na vida daqueles que seguem com afinco as novidades tecnológicas, ver o vídeo de demonstração é realmente interessante.

Ainda mais com o super ring da AMOLED de fundo.

Veja só:


Indianos on-line

O mercado de tablets tornou-se fervoroso nesse ano de 2010, com a chegada do iPad da Apple. Pra falar a verdade, esse nicho ainda não existia, e a Maçã conquistou milhões por ser uma das primeiras a realmente investir num aparelho que ainda não era valorizado como deveria.

Com esse lançamento, a concorrência começou a borbulhar. Alguns surgiram aqui e ali, mas nenhum conseguiu alcançar o ritmo de vendas do iPhonão de 10". É claro que essa situação provavelmente mudará com a chegada de 2011 e seus novos lançamentos.

Pois é. Você já teve ter ouvido falar, até mesmo no Blog Odicon, do computador de U$100, que acabou virando tablet e tal. Bom, enquanto ele ainda permanece no papel, os indianos decidiram investir pesado - ou não - nesse mercado, desenvolvido um produto parecido com ele.
Ou melhor.

A proposta indiana, que muito provavelmente vai rolar, é de vender um tablet por incríveis U$35! E ele já está construidinho já, só esperando ser vendido. Um preço realmente baixo para um aparelho com as características de um tablet.
Uma iniciativa bastante interessante para um país com tantos habitantes, e com uma taxa de acesso a Web relativamente baixa. Na verdade, a intenção do projeto é realmente essa - levar o acesso à internet às massas, ou seja, à população com menor renda.

Um incentivo à cultura bastante inteligente... e para aqueles que imaginam que as configurações desse aparelho justificam seu preço estam muito enganados. É evidente que as características externas de acabamento e design não são as de um HP ou Apple, mas nada que não seja suportável. O hardware também não é nada fantástico, mas alcança bem os padrões Positivo que temos nos aparelhos mais baratos aqui do Brasil. O tablet conta com conexão wi-fi, 2gb de memória RAM, leitor de PDF, vídeo e audio e ainda um navegador com Flash!

Independente de qualquer "deficiência" em seu design, o tablet indiano é uma super sacada...
Bem que umas coisas dessas poderiam vir para o Brasil a esse preço.

Maaaas...

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Orkut pode ser fechado! Oh!


As redes sociais dominaram o mundo como um todo. É claro que existem aquelas que se restringem a seu "país natal", porém a grande fatia de usuários que utiliza de serviços relacionados às tais redes sociais se concentra em quatro principais: Orkut, Facebook, Twitter e MySpace; tanto por serem as maiores, quanto por abrangerem um grande leque - por vezes até infinito - de assuntos e temas (diferente de redes como Cupiditino ou LinkedIn).

Porém, por serem tão grandes e tão "abrangentes", essas redes não têm um filtro muito eficiente dos tipos de pessoas que nela se cadastram e dos assuntos que tanto essa quanto outras pessoas participam ou iniciam. Para exemplificar as coisas, um traficante de drogas pode usar seu Orkut para realizar negociações e contatos, tendo milhões de usuários para acobertá-lo. É mais ou menos como realizar um assalto num lugar cheio de gente. Ninguém vê.

E é exatamente por isso que a Justiça do estado do Rio de Janeiro entrou com uma ação contra a rede Orkut (sim, eles estão processando a Google). O fato que gerou essa mobilização, segundo a Justiça carioca, é a facilidade de existência da pedofilia na rede, vinda de uma má gestão da mesma.

Mas, fazendo uma analise bem crua, é impossível que qualquer rede social tenha controle integral sobre os usuários que ela acessam. Mesmo configurando crime de falsidade ideológica, os profiles fakes dessas redes são inúmeros e indestrutíveis. E esse é um dos argumentos favoráveis a Google, que já ganhou um processo parecido, mas em ataque ao Youtube, nos EUA.

Segundo o Gizmodo, as medidas exigidas pela Procuradoria são: "entre outras, eles querem logs de atividade das comunidades; um sistema que detecte automaticamente páginas relacionadas a pedofilia ou que façam apologia ao crime; propaganda em jornal, rádio e TV sobre os perigos da internet e do Orkut; e a criação de um canal de denúncia."
E ainda, de lambuja, ainda querem uma multa mensal de R$100.000,00.

O que, por muito tempo, foi apenas um boato fajuto da internet pode se tornar realidade. Se não forem cumpridas as exigências, o Orkut pode ser fechado aqui no Brasil.
Porém, é sempre interessante lembrar que o banco dos réus será ocupado pela Google, que detém todo o poder do mundo, e pode muito bem sair "impune" das acusações. O que, ao meu ver, seria justo; visto que o botão de "Denunciar" existe, e pode ser usado por qualquer um.

Seria então uma questão de analisar como seria uma vida sem Orkut. Será que ele faria tanta falta?
O problema é responder essa pergunta de forma genérica, visto que este é destinado ao mais diverso grupo de usuários.

E agora, Google? E agora...
Ficamos no aguardo para novas informações.

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terça-feira, 20 de julho de 2010

Quem disse que é impossível viver pra sempre?


A vida eterna é objeto de desejo para muitas pessoas do globo. E estas, por sua vez, buscam meios de transformar o seu pouco tempo de estadia na Terra em algo significativo para outras pessoas, o que torna suas memórias e sua figura humana algo realmente "eterno" nos corações daqueles que na Terra vivem. Para exemplificar, quem aqui não conhece Michael Jackson? Lembrando bem ou mal, as pessoas ainda lembram.
E, para muitos, a memória se torna a forma mais "plausível" de vida eterna.

Baseando-se nesse princípio, os pesquisadores foram ainda um pouco mais longe. Sabendo ser a memória a forma mais aceita e tangível de "vida eterna", eles buscaram desenvolver algo que guardasse as experiências físicas e mentais da pessoal - o que pode ser caracterizado por memória - para depois serem reabertas.

Porém, isso já não era novidade para ninguém. Uma gravação num gravador comum de décadas passadas pode ser ouvida e interpretada nos dias de hoje, também. Foi então que eles decidiram dar um passo a frente, desenvolvendo algo que recordasse não algo simples como fala, mas sim algo maior: o que a pessoa sente. E isso se torna possível com a ajuda de biosensores instalados no dispositivo de reconhecimento.

Mas que dispositivo? Seria estranho carregar por aí um aparelho durante o dia todo. Foi então que surgiu a ideia genial de condensar tudo isso dentro de uma blusa!
E, com o uso de tal técnica, o aparelho ainda ganha a capacidade de transferir a memória de um usuário para o outro, criando o que os pesquisadores chamam de "ser ausente".
Como isso? Ele percebe características como batimento cardíaco, temperatura da pele, etc, etc, e os transfere para o segundo corpo, fazendo com que ele sinta aquilo que o primeiro sentia; e tudo isso potencializado por gravações reproduzidas por auto-falantes localizados nos ombros da tal blusa.

O equipamento ainda pode auxiliar em situações extremas, contornando problemas como stress, desespero ou angústia com combinações de imagens e sons. Tudo isso sendo armazenado para reproduções futuras.

Longe de ser aquilo que vemos em filmes - ao estilo Minority Report - nos quais a memória é gravada em pequenos discos rígidos. Porém, mais um degrau para a tão sonhada vida eterna.
As aplicações disso são várias... porém, ao meu ver, trata-se de uma tecnologia com grande potencial de crescimento, e que vai se desenvolver MUITO mais com o passar dos tempos.

Mas então, e aí, você quer viver pra sempre?


sexta-feira, 16 de julho de 2010

Mais uma apresentação de Jobs...

Tão grande quanto o fenômeno de estreia do iPhone 4 e de seu iOS4 foi o movimento gerado por reclamações de usuários que passaram a sofrer com telas amareladas e quedas bruscas de sinal.
Pelo menos era o que se pensava, até a coletiva realizada hoje, 16/07/2010, pelo ultra-master mandachuva da Apple, o Steve Jobs.

Pasmem! A coletiva começou assim:




Na reunião, Jobs foi "nobre" (uhm, sei) ao assumir que o novo aparelho da empresa realmente tinha um defeito na recepção de sinais, mas que este não era tão grave e que a empresa está em constante trabalho para acabar com isso.
Durante a coletiva, Steve fez questão de falar que quem estiver descontente, que não compre o iPhone 4. O figurão ainda afirma que quem estiver arrependido, pode ter seu dinheiro todo de volta... e, para quem apenas quiser resolver o problema do sinal, e quiser continuar usufruindo de seu novo smartphone, Jobs prometeu entregar cases gratuitos.

Com relação aos números, o parecer da Apple foi de que estes não justificam o enorme alarde na imprensa. Segundo a Maçã, o índice de devolução do iPhone 4 foi de 1,7%, o que é estupidamente baixo. E o de reclamações com relação ao sinal foi, até a data, de 0,55%.

Além de tudo, Jobs ressaltou que o problema de sinal não era único e exclusivo do iPhone, citando concorrentes como RIM, HTC e etc...

Pra fechar com chave de ouro, o Gentleman ainda disse:

"Então nós fazemos tudo isso porque amamos nossos clientes. E quando não damos conta - o que acontece, algumas vezes - nós tentamos com mais empenho. Paramos, nos recompomos, descobrimos o que está errado, e nos empenhamos mais. E quando nós alcançamos o sucesso, os clientes nos dão em retorno . E fazem tudo valer a pena."

Steve e seus comparsas, como por exemplo o CEO da empresa, disseram que usam o iPhone sem case, e que o sinal até melhorou em suas casas (o que outros usuários já relataram, também).

Enfim, uma briga sem tamanho! De um lado os Apple haters e os metade dos usuários mais sensatos; do outro, os Apple lovers e a outra metade dos mais sensatos. O fato é que, tendo sido Jobs arrogante ou não em seus depoimentos, a Apple continua com um índice de aceitação (mesmo que enrustido) altíssimo, o que se reflete em seus altos lucros e índices de crescimentos.

Na minha humilde opinião, Jobs poderia sim ter sido um pouco mais humilde em suas declarações, sem ter aquele ar de: "Se você não quer a Apple, quem liga? Nós não precisamos de você". Mesmo sendo um amante declarado dos produtos da empresa, acredito que, por esse caminho, a figura de Jobs pode acabar com toda a fama e o respeito conquistado pela Apple em vários anos.
A empresa começou a se apoiar mais em seu nome, e se esqueceu do que a levou a ser tão respeitada; haja visto os problemas de fabricação que surgiram em iMacs e iPhones nos últimos anos.

Tá na hora da Maçã perceber pra que caminho está indo... antes que aconteça o pior.

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

NeuroSky. Realizando seus sonhos desde 2009

Quem nunca quis, tanto na fase adulta quanto nos anos da infância, ter algum tipo de super-poder? Voar, ler pensamentos, ter super-força... pode ser qualquer coisa!

Eis que surge uma empresa FANTÁSTICA! que descobre uma maneira de tornar real os sonhos de muitas crianças e adultos.
A proposta dela é bastante simples, mas que realmente conquista. Abusando de uma tecnologia que capta as ondas cerebrais e impulsos elétricos - oriundos do cérebro -, o sistema produzido pela NeuroSky (a tal empresa) consegue fazer com que o usuário mova um pequeno objeto, que funciona como um ventilador bem pequeno, usando apenas a "força da mente".

No jogo em questão, o objetivo é fazer com que uma pequena bola, impulsionada pelo pequeno ventilador, atravesse todo um circuito de obstáculos; o que exige bastante concentração.

Algo extremamente bobinho, mas que desperta o interesse em qualquer um.
Veja o vídeo de demonstração:




A NeuroSky ainda desenvolveu uma espécie de fone de ouvido que, além de fazer a captação da atividade cerebral, ainda permite conversações por um sistema VOIP. Incrível!

Porém, deixando um pouco o Mundo da Fantasia, podemos
refletir melhor sobre em quais aplicações tal tecnologia p
oderia se aplicar. Nas áreas assistivas, por exemplo, a capacidade de movimentar objeto apenas com o uso da mente é algo que impulsionaria (e muito) a elaboração de novas propostas e produtos.


O pessoal da NeuroSky está ganhando bastante com a venda desses brinquedos desde 2009 nos EUA. Mas não seria a hora de expandir um pouco mais a área de atuação da sua tecnologia - que, provavelmente, já está patenteada - para possibilitar um maior desenvolvimento em áreas de menor retorno, mas de resultado, digamos, mais "nobre"?





Pra ver mais informações sobre este e outros super-hiper-mega-brinquedos da empresa, acesse: http://company.neurosky.com/

Encontro com o Coordenador

Na noite de ontem (14/07), realizamos o primeiro encontro com o Coordenador e as pessoas canditadas à terceira turma do curso de Pós-graduação em Design e Tecnologia Digital para o Desenvolvimento de Produtos e Serviços na FAAP.

Além de reconhecer o alto nível de formação das pessoas que lá estiverem, gostaria sinseramente de agradecer pela presença de todos.

Foram duas horas e meia de um rico diálogo em torno da estrutura do curso, sua motivação e possibilidades de impacto profissional no mercado.

Ao final do encontro, deixei a FAAP Pós-graduação certo de que nós todos experienciamos uma troca rica e interessante de expectativas em torno de um futuro muito próximo.

Novamente, agradeço a presença de todos.

Prof. Julio Cesar de Freitas

quarta-feira, 14 de julho de 2010

HTC1 - Less is more

No mundo de hoje, se engana quem pensa que, para ser completo, o aparelho inevitavelmente deve ter um sistema complexo, ou um design cheio de botões para ativar muitas outras funções. Muito pelo contrário.
As novas tendências giram todas em torno da simplicidade, tanto em aspectos relacionados à aparência quanto àqueles relacionados ao sistema de interfaces dos aparelhos.

Um smartphone que impulsionou esse pensamento é, ainda hoje, amado por muitos do mundo todo. Fabricado pela Apple, o iPhone trouxe uma nova cara para os aparelhos celulares, proporcionando potência, beleza e a nova soberana - simplicidade - para seus usuários.

Com essas peculiaridades, o celular da Apple manteve-se estável na liderança do mercado por um bom tempo... até chegar o Android. Um sistema da Google, que conseguiu ser um bom rival do então soberano iPhone OS.


Mas ainda havia um porém. A Apple e todas suas patentes proibiam que seu design servisse "inspiração" para os aparelhos com Android, o que resultou em smartphones muito potentes, com ótimos sistemas operacionais, mas com um design meio esquisitão, cheio de curvas estranhas.

A situação atual é estável. Nokia, com seus próprios - e estranhos - modelos de smartphones; Motorola apostando na integração entre redes sociais e no seu "Moto
Blur" que deu uma boa personalizada no já comum Android, e lançando um aparelho diferente por mês; Rim, vivendo do mercado empresarial, no qual apenas os grandes empresários a querem; Apple, sofrendo por falhas de fabricação, mas nadando em lucros com seus dois últimos lançamentos: iPhone 4 e iPad e HTC, meio escondida, mas fazendo sucesso com seus aparelhos com Android e com o Nexus One, que ganha também o nome da Google, dentre tantas outras empresas aqui e ali.

É nesse cenário que o designer Andrew Kim decidiu desequilibrar a balança. Usando o nome da HTC e batizando seu aparelho de HTC 1, o designer criou um aparelho com um sistema operacional extremamente simples e eficiente, e ainda transformou o design dos smartphones ao propor uma composição super simplificada, elegante, e com um "apoio embutido" que permite o equilíbrio do aparelho numa posição muito interessante para a visualização de imagens e vídeos.


Voltando ao sistema, ele é lindo! Nada super diversificado, como o iPhone e sua App Store, mas funcionalidades que suprem bem a demanda da maioria dos usuários. Além de também abusar da simplicidade, o sistema ainda te liga com as mais famosas redes de mensagens, como facebook, MSN, e outras, juntamente dos SMSs.
A sua base, que serve como apoio, quando não usada encaixa perfeitamente no corpo do celular. Seu corpo, por sua vez, emite raios UV por uma pequena luz que limpam a superfície do mesmo de bactérias e vírus. Ele ainda tem dois alto falantes nas extremidades.

E, além de tudo ,ainda é perfeito nos detalhes, sejam eles na aparência ou no sistema.
Ficou apenas a dúvida se esse OS seria uma evolução do próprio Android.

Mas quem liga?

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"Só para descontrair..."

A Copa do Mundo de 2010 passou, mas deixou boas lembranças. O interessante é que, o futebol propriamente dito, teve uma importância secundária no evento; dando lugar aos grandes profetas da Copa.

O evento acabou, mas seu legado místico continua...
Caso você queira trazer desgraça para alguma causa, evento ou pessoa, a internet tem o caminho ideal para você!

Porém, se você quer apenas descobrir um campeão, decidir em quem votar nas eleições, ou mesmo saber com quem você vai casar, e quiser divulgar para o mundo a sua escolha (pelo Twitter), a internet pode te ajudar também aí!

Desculpem-me fãs da Microsoft, mas já existe um veredito:



Mil desculpas, Bill!

PS. Em três vezes que perguntei, o polvo falou três vezes Apple.

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terça-feira, 13 de julho de 2010

Cuidado, Netbooks!

O mercado de aparelhos celulares mudou muito durante o passar dos anos. O que se chamava apenas celular ganhou um novo nome bem "elegante" e passou a ser conhecido como smartphone. E, para fazer jus ao nome, e apenas por isso, o novo aparelho ganhou recursos legais e câmeras de 12.394mp; e conquistou o coração dos marmanjos empresários de todo o mundo.

Porém, o mercado ainda não estava contente! Os usuários queriam que seu celular (agora smartphone) fosse um notebook de menor escala... ou ainda mais que apenas isso. Mas vamos deixar esse assunto pra daqui a pouco.

Você com certeza já deve ter ouvido falar do Jailbreak dos aparelhos da Apple. Como o próprio nome sugere, ele seria uma maneira de "deixar a prisão" promovida pelo vínculo entre iTouch/iPhone e a App Store oficial da Apple.

Porém, modelos como Droid, HTCs e BlackBerrys da vida têm também seus "libertadores" hacks. E, olha só, eles são ainda mais eficazes que a simples capacidade de "instalação de aplicativos de terceiros" que o Jailbreak dos produtos Apple proporciona.


É aí que voltamos a falar dos "notebooks de menor escala". O pessoal do NexusOneHacks conseguiram um hack para android, no qual é instalado um sistema operacional avulso, que pode trabalhar em paralelo com o sistema da Google. O interessante é que esse sistema é, nada mais, nada menos, que o Linux Ubuntu!

Um sonho de consumo! Um sistema leve, bastante conhecido, e rodando que é uma beleza... e tudo isso no sistema Android.
Os desenvolvedores já afirmaram até que esse hack pode funcionar em qualquer smartphone com esse OS.



Quer ver como isso tudo funciona? Veja o vídeo e repare que ele roda limpinho, como num Micronetbook: