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quinta-feira, 29 de julho de 2010

R.I.P e-ink

O mercado de tablets vem crescendo muito com a chegada dos novos - e fantásticos - produtos da categoria. Estdiosos da área afirmam que, em 2012, esse aparelho derrube por completo os famosos "netbooks", eliminando os teclados físicos e aumentando ainda mais a portabilidade.

Porém, junto com esse sucesso dos computadores multitouch de 10", além dos netbooks, outra zona de aparelhos acabou perdendo (e muito) sua fama e seu prestígio no mercado. Por ser um produto que preza pelo lazer e por eventuais atividades relacionadas ao emprego propriamente dito, os tablets tem, na grande maioria das fezes, uma função bastante priorizada: a de leitura de livros.

Sejam eles em .pdf ou no formato determinado, os e-books conquistaram bem o consumidor, e ganharam bastante fama com a chegada do Kindle, da Amazon. E é justamente ele, o progenitor de toda uma leva de aparelhos para leitura de e-books, os e-books readers, que fica muito ameaçado pelos iPads e Slates da vida...

O estranho é que o simpático aparelinho com e-ink, a "tinta digital" que simula as páginas de um livro de verdade, perdeu muitos e muitos consumidores para a super-agressora-de-olhos tela de cristal líquido. A principal desculpa para essa migração é que os aparelhos com tela de LCD tem uma leva muito maior de aplicativos disponíveis. Ou melhor, eles TÊM aplicativos disponíveis, uma vez que os e-readers apenas reproduzem o livro em questão.

Para suprir esse problema, as empresas tentaram tirar algumas cartas da manga. Teve uma até que decidiu usar a tela de e-ink, que economiza MUITO mais a bateria, para acessar a web por um navegador... olha só no que deu:



A conexão com a internet é interessante, até necessária. Porém, a experiência de navegação numa tela que não tem cores se torna meio "obsoleta" e apavorante.
Outros ainda foram mais longe, e tentaram rodar pequenos vídeos nos e-readers... mas o resultado não agradou também.

Mesmo sendo triste realidade, o mercado desses leitores está em aparente declínio. Para tentar amenizar tal situação, a Amazon acabou de lançar seu novo Kindle, muito mais potente, mais barato e com uma tela mais agradável ainda para leitura. Mas, provavelmente, com o aumento da criação de tablets (temos apenas um influente!), as vendas de Kindles e rivais vão cair mais e mais.

É completamente errado dizer que são aparelhos inúteis, visto que, muitas vezes, proporcionam uma experiência de leitura muito mais confortável e agradável que a dos visores de LCD. Mas a grande qualidade torna-se o grande problema. A tela de e-ink que caracteriza o aparelho impossibilita a rodagem de outros aplicativos com conforto, o que meio que sacrifica a função que este faz muito bem.

Estaria a Amazon certa em tentar se erguer no mercado? Vamos aguardar pra ver...

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