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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

2012 - Are you ready?!

O ano de 2012 é marcado, para grande parte da população mundial, como o ano do "juízo final", "apocalipse", ou qualquer outra dominação para o fim da vida na terra - ou a renovação dessa. Acima de qualquer religião, a "bagunça" foi criada por conta de uma previsão do povo Maia, datada de "alguns muitos anos" atrás; segundo ela, no dia 21/12/2012, a humanidade se extinguiria do planeta, para uma reestruturação completa.

Mesmo não acreditando nessa baboseira toda - não, não sou ateu - devo assumir que os argumentos científicos são um tanto quanto plausíveis. A teoria mais aceita é a de que erupções solares interfeririam na tecnologia terrestre, além de criarem mudanças climáticas consideráveis, gerando um caos completa em todo o globo, o que tem lá seu fundo de verdade. 

Mas, fala-se bastante sobre isso... porém explicações são as mais sucintas o possível. Para entender melhor, temos que saber EXATAMENTE o que vai acontecer - se acontecer.
É para isso que, nesse post, vamos deixar bem claras as ideias da previsão maia.


O texto explicativo a seguir foi copiado desse artigo, no Baixaki Tecnologia. Tudo que foi escrito, até o fechamentos das aspas, é de autoria integral deste, e não sofreu influência direta ou indireta do Site ou Blog Odicon.




"Tempestades solares
Apesar de parecer uma catástrofe que ocorre com intervalos enormes de tempo, as atividades solares magnéticas são frequentes. São elas que ocasionam a Aurora Boreal em regiões próximas aos polos. O que varia é a força dessas explosões e tempestades.




Aurora Boreal, fenômeno ocasionado pelas ações solares.
Fonte: NASA

Em março de 1989, a vítima foi a província do Quebec, no Canadá. Em apenas 90 segundos, seis milhões de pessoas foram atingidas por um apagão completo. Isso acarretou diversos acidentes, principalmente no trânsito, assim como a falta de aquecimento em pleno inverno intenso. O blecaute durou cerca de nove horas e ocorreu devido à explosão de diversos transformadores.
Entretanto, a pior tempestade solar de que se tem notícia ocorreu em setembro de 1859. Foi três vezes mais forte do que a que atingiu o Quebec e destruiu telégrafos na América do Norte e na Europa.


Como ocorre a tempestade solar
O Sol tem toda sua energia sendo gerada no núcleo, com temperaturas que alcançam 15 milhões de graus centígrados. Com fusões nucleares, 5 milhões de toneladas de energia são geradas, junto com um magnetismo intenso. São esses enormes campos magnéticos que criam curvas sobre a superfície solar, que são esticadas e distorcidas em todos os sentidos de maneira irregular.
Quando as curvas colidem, um curto-circuito ocorre e faz com que toda a energia seja liberada. O ciclo magnético solar é de 22 anos, com manchas que atingem seu ápice a cada 11 anos. O fenômeno, chamado de "Máximo Solar", permite que aumentem bastante as chances de ocorrer uma tempestade.




O Sol e suas explosões.
Fonte: NASA

As atividades solares acontecem com frequência, mas nós não as sentimos porque a Terra tem um campo magnético que protege o planeta, chamada de Magnetosfera. O problema é que, dependendo da intensidade de uma dessas tempestades, o “escudo” é arrancado e comprimido em grande parte, permitindo que os efeitos possam ser devastadores.
Depois de uma tempestade radioativa causada pela energia solar, o último “ataque” — e também o pior — é uma explosão da CME (emissão de massa coronal), uma nuvem de gás eletrificado de um bilhão de toneladas. O fenômeno leva entre 4 e 7 dias para chegar ao planeta e não é possível medir sua força.




As tempestades solares ocorrem com frequência.

Quais as consequências de uma forte tempestade solar
Uma tempestade solar leva 8 minutos para chegar à Terra, mas já no início acarreta um carregamento eletromagnético sobre o planeta. Isso faz com que qualquer coisa em órbita corra perigo. Satélites, por exemplo, despencam de volta ao solo, enquanto que aviões perdem as comunicações por rádio.
Em seguida, uma tempestade radioativa atinge o planeta e provoca estragos enormes, pois traz consigo prótons de alta energia capazes de detonar equipamentos eletrônicos. O que e quem estiver no solo é protegido pela força da atmosfera. Porém, o maior problema fica para os astronautas que estiverem fora da atmosfera, pois a radiação intensa é fatal, de maneira que eles têm poucos minutos para conseguirem se proteger.
Os satélites de GPS sofrem sobrecargas e não conseguem mais enviar sinais normais. Sem sistemas de localização, os aviões que estiverem sobrevoando os céus se perdem e seus motores começam a falhar.




Explosões em transformadores.

Quando a CME finalmente chega ao planeta, seu impacto causa uma sobrecarga extrema em equipamentos elétricos, principalmente nos gigantescos transformadores que distribuem a energia para as cidades. Isso faz com que eles simplesmente explodam e deixem tudo na escuridão total. Seria um blecaute mundial.


O mundo sem energia elétrica
Todo mundo que já presenciou uma breve queda de luz sabe como é terrível ficar horas sem energia elétrica. O problema é que a destruição dos transformadores faria grandes cidades ficarem no escuro por meses e até anos. O motivo é simples: além do alto custo, levaria entre um a dez anos para substituir as redes elétricas danificadas.
Além das comunicações que já teriam sido prejudicadas há algum tempo, sistemas de iluminação das cidades e aquecimento parariam de funcionar. A ausência das redes de sinalizações, como semáforos para carros e trens transformariam a cidade em um caos total e causariam muitos acidentes gravíssimos no início.




Acidentes gravíssimos ocorreriam.

Hospitais e outros serviços de emergência, apesar de contarem com geradores de energia, só funcionariam por três dias, de forma que pacientes mais frágeis não seriam capazes de sobreviver. Qualquer equipamento hospitalar dependente da eletricidade não poderia ser utilizado.
Boa parte dos fornecimentos de água e comida seria cortada. O tratamento da água e dos esgotos não poderia funcionar, deixando a população gravemente enferma; doenças como hepatite, disenteria e febre alta se alastrariam.




Epidemias de todo tipo de doenças.

Formas de evitar a catástrofe
Com a probabilidade alta de que a próxima tempestade solar seja devastadora, cientistas estudam diversas formas de prever da melhor maneira possível quando ela pode acontecer. O satélite japonês Hinode, lançado em 2006, é capaz de analisar campos magnéticos complexos do sol para saber quando os fenômenos podem ocorrer.




Satélites STEREO, da NASA.
Fonte: NASA

Mas a estrela da vez é o satélite duplo STEREO, da NASA (foto acima), colocado em posições estratégicas no espaço para prever da melhor maneira possível quando e como uma tempestade pode atingir nosso planeta.
Se soubermos o momento em que os fenômenos devem ocorrer, é possível desligar com antecedência as grandes estações de energia até que a tempestade passe. Dessa forma, não haveria estragos significativos no abastecimento. Seria como um blecaute preventivo forçado."



Catástrofe em 2012: como uma tempestade solar pode acabar com a energia elétrica na Terra - 22/09/2010 Baixaki Tecnologia


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É importante lembrar que a data de 2012 é baseada somente na tal previsão maia. O fenômeno acima descrito pode acontecer amanhã; ou daqui uma centena de anos; ou talvez nunca. 
Na minha humilde opinião, em 2015 riremos disso, assim como em 2002 riram dos que morriam de medo do "Fim do mundo" em 2000. 
Mas, se isso não acontecer...
O que nós temos a perder?
Talvez uma renovação geral pudesse até salvar nosso planeta, não?

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