Toda e qualquer ideia que promova uma situação de igualdade social - em todos os sentidos - é digna de muitos aplausos. Qualquer ser humano (pelo menos na mais correta teoria/utopia) é digno dos mesmos direitos de seus semelhantes; mesmo, é claro, que este sofra de alguma limitação física, mental, monetária ou qualquer outra. É por isso que conceitos como "acessibilidade" devem ser seguidos à risca por toda a população.
Porém, essa pequena expressão fala sobre a adaptação da sociedade (lê-se aqui estruturas urbanas) para com o deficiente, e não o inverso. Algo que, teoricamente, é tudo o que aqueles que sofrem de limitações físicas necessitam... porém, vale observar que, por humanos que são, deficientes físicos tem uma boa carga de sentimentos dentro de si, que - obviamente - vão muito além de "poder trocar a escada por uma rampa".
No projeto discutido no post de hoje, temos um produto que traz não apenas mobilidade, mas também dignidade para o deficiente físico. O "consumidor" em questão seria o cadeirante, que vive boa parte (se não todo) tempo em sua cadeira de rodas.
Pois bem, observem que, diferentemente de todos que por ele passam, este não pode ficar ereto a altura dos olhos daqueles com quem se comunica; este não consegue utilizar de vários serviços se não forem para ele adaptados... é então que surge o design para trazer uma vida mais "digna" a ele, colocando o deficiente mais próximo da sociedade como um todo.
A ideia é desenvolver uma cadeira de rodas que não apenas promova a melhor locomoção do cadeirante, mas também traga esse para a tão "comum" posição ereta. Algo muito simples, mas que, para ele, pode fazer toda a diferença.
Obviamente, o projeto conta também com uma boa dose de estética, fortalecendo ainda mais a "dignidade" e "auto-estima" do usuário.
Vale lembrar que, por ser um conceito, ainda é algo que demanda inúmeros testes e adaptações; porém, pode nos levar a uma realidade ainda mais próxima daquela "igualdade" tão aspirada.
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