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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A vida de sucesso de um smartphone.

De uns tempos pra cá, falamos bastante sobre a introdução de novos aparelhos - e OS, claro - no mercado de smartphones.
Aliás, tais citações eram inevitáveis, uma vez que a categoria de "telefone esperto" vem crescendo assustadoramente, alcançando diferentes tipos de usuários.


Agora, paremos para analisar: Quais são as características fundamentais, ou seja, o segredo do sucesso para um smartphone dessa década?
Entre muitas coisas, podemos citar:

- Display de alta resolução. Com a evolução dos downloads legais da internet, filmes armazenados em cartões SD (ou na própria memória do celular) viraram uma moda; além da grande infinidade de aplicativos que funcionam melhor em alta resolução, e da grande e contínua explosão do Youtube no cenário Mundial

- Câmera boa. Usuários que não têm um conhecimento muito grande da área de gadgets muitas vezes podem julgar todo um celular pela simples besteira de "não ter flash". Vale lembrar que grande parte dos consumidores estão enquadradas nessa categoria.

- OS bom e famoso. A navegação em seu sistema operacional deve ser leve, de boa fluidez, e sem nenhuma complicação. Além de que, de cara, o consumidor mediano pode desclassificar um OS apenas por ele não ser famoso e/ou estar desatualizado. Não importam os aplicativos disponíveis, o que importa é ter o "sistema do momento".

- Multitouch. Mesmo sendo a tela capacitiva mais chamativa para o grande contingente de consumidores, o simples fato de poder ativar botões apenas com o toque já é algo que encanta à primeira vista. A, e se puder dar zoom em imagens com os dois dedos, melhor ainda.

- Beleza. É o que chama o consumidor para tocar no celular; a beleza pode ser a mais importate e mais dispensável ao mesmo tempo. Para um "conhecedor", ela pode até ser secundária - haja visto o Nexus One - mas, para o comprador de vitrine, traços bonitos são essenciais na escolha de A ou B.

É importante ressaltar que, a receita do sucesso não está diretamente ligada ao desempenho. Para nós, que realmente damos importância para tempo disso, tempo daquilo, as entranhas do aparelinho podem encantar até mais que o acrílico que o reveste. Porém, para um leigo, o fato de ter "couro na parte de traz" é fator decisivo para escolha entre um BB Bold e um Nexus One.
E, olha só, nós somos minoria! A grande parte do mercado consumidor é composta por pessoas que, ao andar no shopping, se deparam com algo "bonitinho", entram, financiam em 12x e compram o brinquedinho.

É, infelizmente a realidade que temos de infentrar... ainda bem que ainda existem aqueles que chamam ao uso, no lugar da beleza, como no conceito a seguir:

A proposta da Sony Ericsson é bastante, digamos, diferente. A funcionalidade geral parece bastante comum, com uma provável interface também comum, e tal e coisa. Porém, a grande inovação é em sua estrutura física.


O modelo traz novamente para os olhos dos geeks o "calular de flip". Quem não se lembra de seu Motorola Startac - nem sei mais como se escreve - preto, que fazia sucesso e durava anos?
Portanto, acaba sendo nostálgico o sentimento em perceber que ainda existe luz na vida do "flip". Os designers desenvolveram um projeto que usa de duas telas, uma superior e outra inferior, como display propriamente dito e teclado virtual.
Até aí, algo relativamente normal. O grande barato é perceber que o celular pode ser "flipado" também horizontalmente, transformando-se num grande display Wide para assistir filmes e tudo mais.

Parece algo estranho, porém todos nós sabemos como é difícil carregar um BlackBerry ou Nokia no bolso. E, como é bom assistir a um filme numa tela maior. Seria a união de dois prazeres, a tela maior e a praticidade. Ah, e o aparelinho ainda "quebra no meio", gerando dois outros periféricos que servem como radinhos bluetooth para comunicação em curtas distâncias.

Particularmente, iria até mais longe, excluíndo a borda lateral existente entre nas laterais, o que acaba esrtagando um pouco a simetria do projeto.
Mas, se é assim, que assim seja!

Seria legal que uma coisa dessas pintasse para aguçar a concorrência e incentiva-las para novas criações.
Passa logo, tempo!

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