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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Muito além do que os olhos podem ver

A evolução da tecnologia promove, na grande maioria das vezes, um aumento significativo de diversas qualidades do produto sobre a qual ela é aplicada. Quando mal desenvolvida, essa pode sacrificar prós para também sacrificar contras. Porém, quando bem pensada e bem aplicada, a introdução de um novo design e/ou técnica de processamento pode, além de melhorar aquilo que necessita de melhora, ainda potencializar aquilo que já era bom no modelo antigo.

Usando do mesmo seguimento de computação móvel, podemos dar dois exemplos para simbolizar o que acima foi dito.

O primeiro deles é a evolução da qual sofrem os computadores pessoais, famosos Notebooks. Mesmo mantendo a mesma estrutura, alterações de hardware, além de melhorar a capacidade de processamento, a variedade de conexões e tudo mais, ainda potencializa, como por exemplo, qualidades do teclado físico - que ganha um design diferente para melhorar a ergonomia; uma nova distribuição de teclas (adicionando praticidade ao modelo) entre outras pequenas e maravilhosas mudanças.

Contraposto a ele, temos o conceito de Tablet. Este, por sua vez, derivado dos notebooks - acredito eu - trouxeram prós realmente significativos quando falamos de usabilidade e/ou praticidade. Porém, para potencializar esse lado, recursos relativamente valiosos se perderam, como o teclado físico - que ainda é preferência para muitas pessoas; durabilidade, antes promovida por uma carcaça de plástico, que agora se transformou numa tela de vidro; entre outras importantes características.

Tadavia, seria precipitado ditarmos que, para que o produto "evolua", é necessário comprometer parte de suas boas características. A grande maioria das evoluções tecnológicas são acompanhadas por uma série de boas novidades; e, a participação das ideias que "deixaram boas coisas para trás" no mercado é realmente baixa. Novidades que suprimem algo já garantido para introdução de algo novo são raras por aí, até porque estas, na grande suma das vezes, se tornam lixo tecnológico rapidinho.

O caso tablet, assim como alguns outros, é uma exceção à regra. Isso porque a quantidade de prós nele adicionados é tamanha, que o sumiço de antigas técnicas "amadas" é meio que acobertado. O que pode ser visível, também, em novidades como o Nintendo Wii, o carro elétrico, e algumas outras.

Dentre as novas tecnologias que, no mundo contemporâneo, são aplicadas nos novos conceitos e projetos, pode-se muito bem destacar a nanotecnologia. Essa tecnologia que usa de medidas realmente pequena para desenvolvimento de novos produtos é tão fascinante, que grande parte da população, mesmo que não vivendo desse "mundo tecnológico", já ouviu falar dela.

E, desse mundo invisível a olho nú, dedicamos um lugar no coração especial justamente à produção de nanobots, ou nano robôs. Esses robozinhos minúsculos conseguem façanhas realmente incríveis, honrado muito bem a frase: "Unidos, venceremos!".

Mas, muito se enganam aqueles que pensam que a aplicação dessas belezinhas é existente apenas em gadgets. As áreas de atuação da nanotecnologia variam de prédios que se constroem sozinhos, nano robôs que realizam uma cirurgia, até à mobília de sua casa.

Ahn?!

Isso mesmo. O conceito criado pelo estudante Michaël Harboun, da Strate Collège, chamado de living Kitchen, propõe que, na mais pura aplicação de efemeridade, os utensílios domésticos existentes em uma cozinha "brotem" da parede, apenas quando necessários. Uma ideia meio bizarra, digna dos nossos sonhos de civilizações alienígenas, como você pode observar no vídeo:


Infelizmente, da mesma forma que existem os conceitos bastante tangíveis, existem aqueles realmente futuristas, que muito provavelmente não serão postos em prática ainda nesse século - como o acima citado.

Porém, se é para sonhar, vamos sonhar com algo um pouco mais próximo. Da mesma forma que a Living Kitchen promove um conforto muito maior e uma segurança - principalmente para as crianças - quando falamos em fogões ligados e tudo mais, o conceito da Eletrolux trás, para a dona de casa, e para todos aqueles que decidirem se aventurar na cozinha, uma praticidade sem tamanho.

A proposta desse é de uma mesa (mais ou menos como o Surface) que reconhece os objetos sobre ela, dá sugestões de receitas, trás as receitas propriamente ditas, além de adicionar a capacidade de aquecimento por indução e interação com as redes sociais. E tudo isso turbinado por um multitouch muito chamativo, digno de arrancar OH! das pessoas.

Mesmo sendo um pouco mais real, a proposta ainda é meio distante de nossa realidade...
Mas se é para imaginar, que façamos com classe!



O mundo está se desenvolvendo! E, na velocidade que esse processo está surgindo, é tão capaz que esses conceitos estejam mais próximos do que imaginamos, que eu prefiro nem pensar no assunto.
O importante é sempre lembrar que, por trás de toda essa tecnologia, existe toda uma natureza. Sem ela, nada disso seria possível.

Portanto, temos que preservar aquilo que hoje temos, para que, no futuro, possamos ter ainda alguma coisa.

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