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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

PSPhone



Não é segredo para ninguém que o escritor, que agora vos escreve, é um fã de carteirinha de duas gigantes: Apple e Google.

Não cabem aqui, agora, os meus motivos - que são vários - para ter a Apple como preferida dentre as inúmeras empresas do ramo. Mesmo com todos os escândalos, o efeito Jobs transformou a empresa em uma máquina de inovação; cativante a ponto de resgatar um adolescente de 16 anos das garras das janelas, e apresentar-lhe a grande maravilha dos leopardos.

Porém, quando falamos de OS para celulares (leia-se gadgets), meu coração ainda balança. Android ou iOS4?!

O primeiro, que explodiu com o robozinho mais charmoso do mundo, vem crescendo num ritmo alucinante, e jogando poeira na cara de algumas concorrentes do ramo. O tal bichinho verde já atingiu posições altas quando falamos em mercado, turbinando equipamentos de também gigantes, como Motorola e HTC.
A grande maravilha do sistema é também sua grande vilã. Numa proposta de desenvolver um sistema operacional bastante "maleável", "personalizável", a Google criou um cenário onde, mesmo entregando o robozinho como base, "patrocina" vários OSs diferentes, adaptados às fabricantes dos aparelhos que por ele serão abençoados. Algo que fica bastante evidente em exemplos como os Motorolas da vida, que trazem junto de si o MotoBlur, modificando completamente o "Android de raiz".

Nossa, quantas aspas.

Mas, enfim, quando bem aproveitada, essa capacidade potencializa bastante o OS, trazendo sempre alterações legais, que promovem um maior conforto para o usuário. Porém, esse cenário é difícil de ser projetado para a realidade. Empresas - fazendo um serviço meia boca, diga-se de passagem - transformam o grande barato em grande vilão, quando acabam com a compatibilidade entre os sistemas. É muito frustrante quando o Droid do seu amigo roda um aplicativo super legal, que nunca rodará no seu Dell.

Já o sistema da Apple, o antigo iPhone OS que virou iOS4 sofre de um mal completamente distinto. Podemos dizer que é exatamente o contrário. Muitos potenciais compradores estão mudando para o Android em busca dessa personalização... ou realizando um Jailbreak, que é também "perigoso" para a empresa.
Além de que, com problemas no processo de fabricação, o hardware da Maçã começou a perder a confiança alheia, e render para a mesma alguns dólares a menos.

Independente de qualquer disputa, cada um desses tem seus evidentes méritos. Meu humilde palpite é que, pelo menos por um curto tempo, o iOS4 ainda é superior. Isso, é claro, comparando-o à versão 2.1 do robô, que ainda é a mais comum. Com o Froyo, pode ser que tudo mude. Precisamos apenas esperar ele se espalhar realmente pelos grande smartphones para dar um veredicto.

Aliás, será o Froyo o grande vilão iOSkiller? Talvez não.

A Sony Ericsson está desenvolvendo um novo smartphone. Com Android 3.0! E as gracinhas do novo aparelho não param por aí.
Não sei se você sabem, mas a Sony tem um console portátil relativamente famoso por aí. Alguma coisa como PlayStationPortable, ou algo do gênero...
Mas então, o grande milagre da Sony é o de unir os dois aparelhos em um só.
Imaginem a utopia - segurando em algo para não cair - de ter um aparelho com hardware Sony, OS Android e jogabilidade de console portátil de verdade!
Se você ainda está acordado, continue lendo:


É claro que, para essa "investida", a empresa fez adaptações drásticas no que conhecemos como celular. O deslizamento lateral desencobre, no lugar de um teclado físico, um controlador de video-game mesmo.

Porém, contudo, todavia, entretanto, nem tudo são flores. Como bem levantado nos comentários do Gizmodo - sinceramente, uma preocupação que, de pronto, não me veio à mente... mas que tem um potencial destrutivo tremendo - surgiu a dúvida sobre a duração da carga do tal aparelho. Todos nós aqui, gamers, sabemos que a bateria é consumida muito rapidamente quando tão requisitada, como quando jogamos. Um perigo.
Outra coisa a se questionar é se o smartphone terá potência suficiente, ou se o que veremos serão jogos com gráficos terríveis.

Os planos, segundo fontes, são de entregar no mercado essa belezinha já em Outubro. É claro que isso é uma ilusão... mas 2011 está aí! Tomara que não tenhamos que esperar MUITO tempo para vermos uma coisinha dessas em nossas mãos. E, é claro, vermos o quão forte será a facada, quando o preço for divulgado.

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