Páginas

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O Fantástico Metrô Killer

O desenvolvimento das grandes cidades vem tomando um ritmo cada vez maior. Países como China, EUA e até mesmo o Brasil, estão crescendo econômica e etruturalmente nos últimos anos de maneira acelerada.
Todavia, todo esse crescimento provoca, nessas nações, o surgimento de problemas que, se não combatidos, podem ofuscar todo o brilho da "evolução".
Dentre esses bandidos, podemos citar aspectos como falta de segurança, degradação do meio-ambiente, crescimento desordenado, entre outros.
Esse último, por sua vez, engloba uma série de peculiaridades, das quais, para o post de
hoje, vamos citar o trânsito sobrenatural do sistema rodoviário.

Em tese, a rede de transporte rodoviário funcionaria muito bem. Veículos motorizados que transportariam com conforto, relativa segurança e praticidade pessoas nos quatro cantos do mundo. E, não podemos deixar de citar, o transporte público rodoviário também funcionaria muito bem no papel: baixa custo, geração de empregos, facilidade de locomoção, otimização do espaço disponível, etc, etc...
Porém, como tudo na vida, a prática se diferencia - e muito - daquilo idealizado. Podemos observar, usando o exemplo mais próximo de nós (o Brasil), que a rede de transportes públicos, tanto ferroviária quanto rodoviária, é um caos.
Pessoas e mais pessoas, muitas vezes apressadas, atravessam diariamente estações e pontos de ônibus, configurando uma rotina que poderia até ser "aturável", não fosse o VOLUME (por volume, lê-se uma quantidade enorme mesmo) de pessoas que cumprem a mesma rotina. O reflexo disso acaba sendo que, aqueles que têm condições financeira um pouco melhor, se esforçam para adquirir um veículo de uso pessoal...
Mas, olha só, nada disso adiante. O colapso generalizado que se tornaram as grandes cidades impossibilitam a fluidez de fluxo nas regiões mais utilizadas das mesmas. Você, paulista, que já dirigiu nas marginais deve ter uma ideia do que aqui falo.

O governo, tentando consertar - ou ao menos abafar um pouco - a situação precária desse transporte, usa de recursos como "faixa exclusiva", que têm o mesmo destino premeditado: a falta de funcionalidade. Uma por ser prejudicada pelo grande contingente de ônibus que deles usufruem, e outra por serem muito desrespeitados em vários pontos, por parte dos motoristas.

As soluções para tais são pouco práticas, até o momento. Ou por demandarem um investimento muito grande, ou por serem a longo prazo - o que os governantes evitam até o fim.

Porém, a proposta apresentada pelos chineses da Huashi Future Parking Equipment, mesmo sendo a longo prazo, consegue ajudar bastante quando tratamos da diminuição de engarrafamentos nas principais avenidas e estradas do país.
O projeto é de um ônibus que, diferentemente do modelo tradicional, andasse a uma altura de 4/4,5m do solo, possibilitando que os carros passam por debaixo desses.

Uma ideia bem interessante, uma vez que os ônibus tradicionais ocupam um bom espaço nas avenidas, além de terem um conforto bem limitado, carregarem poucos passageiros por viagem, e ainda emitirem uma boa carga de poluentes de uma só vez.

O grupo promete que o novo projeto de transporte público rodoviário seja 10% mais barato que um investimento em ferrovias e nos ônibus antigos. Além disso, o "bigbus" carregaria muito mais passageiros (coisa de mais de 1000 pessoas) do que o convencional, e usaria de energia elétrica/solar para seu funcionamento.

São dois coelhos com uma cajadada só! Um investimento relativamente baixo, convertendo-se num custo-benefício tremendo. O novo ônibus já tem previsão para começar a ser construído na China ainda nesse ano.

Aguardemos para ver o reflexo disso tudo.
E, pra ver se o Brasil tem "coragem" pruma coisa dessas...

Veja agora, pra encerrar, um vídeo de explicação do projeto. Ah, e me diga se você entender alguma coisa além das imagens.




Nenhum comentário:

Postar um comentário